Os reflexos de empregar estudantes de forma segura e supervisionada, sobretudo em diálogo com a área acadêmica, podem ser observados em diversas instâncias. Na educação, ajuda a combater a evasão escolar. Na economia, favorece a diminuição dos índices de desocupação entre jovens, além de torná-los mais capacitados para vagas efetivas. Entenda mais nesta matéria da TV Abres.
Segundo um diagnóstico do Ministério do Trabalho e Emprego, 17% da população está na faixa etária de 14 a 24 anos e, desses, 5,2 milhões estão desempregados. São 55% das pessoas nessa situação em todo o país, em um total de 9,4 milhões. Esses números acompanham a queda nacional consolidada de brasileiros sem ocupação. Fatores como a falta de experiência ou a baixa escolaridade contribuem para acentuar esse problema. “Sobre as consequências para o mercado, temos a redução da taxa de desemprego, onde há a inserção desses alunos no mundo corporativo. O aumento da competitividade, pois as empresas terão mais profissionais qualificados e experientes, vindo de diferentes instituições de ensino e o estímulo à inovação”, aponta Wander Camargo, gerente de desenvolvimento e carreira na Up Brasil.
Quanto à permanência na sala de aula, essa modalidade de contratação fortalece o vínculo entre o aluno e a universidade ou escola. O contratado terá a oportunidade de vivenciar o conteúdo teórico de sua formação, tendo uma compreensão mais ampla da área e, consequentemente, do trabalho. Não obstante, ele se sentirá mais preparado para ocupar cargos permanentes no futuro. “O estágio é um grande proporcionador na carreira dos discentes, porque eles já conseguem colocar o aprendizado em prática. Isso também é um diferencial a ser inserido no currículo”, explica Aleika Magalhães, gerente de carreiras no Centro Universitário Newton Paiva.
O impacto nas empresas
Para compreender a dimensão das transformações promovidas pelo ato educativo, é preciso fazer uma análise macro dos efeitos a nível coletivo e nacional, mas, também, imprescindível considerar como cada organização é impactada. Contratar jovens ou quem está em transição de área contribui para a diversidade e, concomitantemente, eleva a produtividade e o retorno. Um relatório da McKinsey constatou 35% mais chances de retornos financeiros, acima da média em companhias com pluralidade étnica e racial, e nas melhores em variedade de gênero, registrou possibilidades 15% maiores.
“A importância de ter pessoas estagiando leva em consideração a integração de novos talentos, ou seja, o contato com diferentes perspectivas, conhecimentos e a preparação para a vida laboral, pois há a evolução de habilidades e a prática deste estudante. O resultado é um benefício mútuo, pois eles aprimoram suas qualificações, desenvolvem-se e tornam-se aptos; a empresa investe nesses futuros profissionais, tornando-os sucessores”, completa Camargo. Ter um membro culturalmente alinhado desde o princípio simplifica a promoção de um bom clima organizacional, além de facilitar o caminho até decisões coerentes e resultados satisfatórios.
Por fim, com a possibilidade de efetivar esse aspirante, ele se tornará, futuramente, o supervisor ou coordenador dos próximos iniciantes. Conforme a Lei 11.788/2008, cada colaborador CLT pode orientar até dez estagiários. Quando esse indivíduo passou por essa etapa dentro da mesma companhia, a vivência é passada com muito mais propriedade.
Na Abres, são dezenas de associados qualificados para encaminhar talentos, direcionando suas carreiras e fortalecendo os negócios. Conhecer os impactos internos e externos dessa prática é necessário para aproveitar ao máximo esses novos integrantes. Se você é um gestor procurando mais energia para impulsionar seus resultados, basta entrar em contato com algum dos nossos parceiros.
Entenda mais sobre os benefícios do estágio para aspirantes e gestores nesta matéria e continue acompanhando a TV Abres para mais conteúdo sobre esse segmento.