O estágio forma grandes líderes do futuro!

As mudanças trazidas com a pandemia da Covid-19 para o mercado de trabalho trouxeram um novo desafio profissional consigo: a adoção de serviços remotos. Todavia, esse tópico não surgiu sozinho nesse cenário, com ele, vieram também temas como diversidade e inclusão, ESG (Environmental, Social and Governance), saúde mental, velocidade das tecnologias e transformação digital. Esses foram destaques quando o assunto é desenvolvimento de futuras lideranças. Logo, é papel desses futuros gestores se adaptar à nova realidade, uma oportunidade trazida junto com a prática do estágio. Entenda melhor as possibilidades trazidas com essa vivências e como tende a aprimorar o contexto laboral do país. 

Os estagiários de hoje são os gestores do amanhã

Definido pela lei 11.788/2018, como “ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no lugar de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos”, o estágio apresenta diversas vantagens para ambas as partes envolvidas em contrato. Todavia, dentre as possibilidades no caso dos estudantes, o networking realizado, a vivência e aprendizado práticos adquiridos e, principalmente, a preparação para o ambiente laboral, se destacam. 

Pensando por esse lado, o objetivo da experiência é justamente dar treinamento, ensinamento e instrução aos aprendizes. Oportunizando o crescimento desses sujeitos. Analisando do ponto de vista do empregador, é a chance perfeita para preparar um indivíduo, moldando-o de acordo com os seus interesses, metas e cultura laboral, para depois efetivá-lo e abrir espaço no estabelecimento para um possível novo gestor. “Um líder de sucesso é formado a partir de situações desafiadoras enfrentadas ao longo da jornada, junto de aprendizados e relações com os colegas. Contudo, para quem não possui a vivência no universo corporativo, é mais complexo entender esse processo. Por isso, o estágio é essencial para fortalecer nossos jovens e prepará-los. Assim, nos próximos anos, teremos grandes executivos nas empresas pelo país”, explica Sérgio da Cruz dos Santos, diretor do Instituto Decolar.

O que define um líder do futuro?

O líder do futuro reúne em seu perfil comportamental, personalidade e postura. Assim, algumas questões precisam ser lembradas pelas entidades na hora de realizar a formação dos seus talentos. Entre eles, se encontram uma liderança humanizada, funções sem centralização, desenvolvimento de habilidades (soft e hard skills), turnover positivo, atenção às políticas de ESG, além de projetos de diversidade e inclusão. Hoje, esses já são fatores fundamentais, os quais tendem a gerir os próximos anos das firmas em  um modelo empresarial cada vez mais tecnológico.

Nesse sentido, o setor de recursos humanos apresenta um papel significativo na construção e preparação desses prodígios. Logo, é importante esse âmbito reconhecer o poder desse sujeito dentro das corporações, analisando perfis e reconhecendo como a gestão da experiência humana é muito maior, em comparação a apenas gerir pessoas e seus direitos. Toda essa ação dá protagonismo ao RH quando o assunto é  formar essa turma e mudar vidas.

Com os avanços do setor, caberá ao time de administração se adequar às novas demandas, aperfeiçoando a cultura organizacional e estrutura interna. Em um contexto como esse, seria preciso, além de tudo, contribuir com um ecossistema mais sustentável e reduzir no mercado a escassez de bons trabalhadores. 

Gerar capacitação e iniciativas oferecendo a possibilidade de desenvolvimentos técnicos e comportamentais nos dias de hoje, é um passo fundamental. Isso porque, a sociedade conta com diversas ferramentas auxiliares na rotina laboral e de integração nas tomadas de decisões. Assim, indo além de gerar bons frutos a médio e longo prazo, investir no desenvolvimento interno e incentivar os estagiários atuantes a buscarem por conhecimento traz diversos proveitos, dando a eles um lugar certeiro de destaque. 

A soft skills nesse cenário

Liderança vai muito além do cargo, trata-se de um conjunto de soft skills e protagonismo. O ser humano busca por inspirações, preza pelo bem-estar e atua junto com sua equipe, quando se está inserido junto aos colegas de ofício. Todas essas atitudes buscam sempre gerar impacto e fins positivos. Logo, com empatia, escuta ativa e ampla visão sistêmica, um bom colaborador certamente terá espaço para se tornar um grande chefe.

Por muito tempo o mercado de trabalho valorizou empregados com habilidades ligadas a cargo ou função. Contudo, com as constantes mudanças e novas tecnologias, os estabelecimentos passaram a falar e valorizar competências profissionais. Assim, os recrutadores passaram a ver com diferencial as habilidades e comportamentos, os quais podem ser desenvolvidas, mobilizadas e consolidadas, além de cursos e certificados. “A prática do estágio é um dos principais caminhos para conhecer a profissão no dia a dia e entrar no mercado. Além disso, é uma ótima chance de desenvolver maestrias valorizadas e já buscadas pelas organizações”, finaliza o executivo.

O termo usado para denominar essas aptidões é soft skills, relacionadas a competências de conduta, não necessariamente ligadas a conhecimentos técnicos específicos. Principalmente nos últimos anos, durante e após a crise sanitária global causada pelo coronavírus, tais destrezas passaram a ser, cada vez mais, reconhecidas no meio laboral, trazendo bons olhares para quem se preocupa em aperfeiçoar esses quesitos pessoais. Entre elas, são incluídas a comunicação, liderança, pensamento crítico, colaboração, empatia, resolução de problemas, criatividade, adaptabilidade, facilidade em lidar com atividades em conjunto e inteligência emocional. 

Todavia, a demanda pode variar de acordo com o setor, a função e a cultura organizacional, bem como em decorrência das tendências em alta, em contínua transformação. Logo, é dever se cada um acompanhar os assuntos em destaque e requisitos da área, assim como pesquisar e entender as necessidades singulares de cada circunstância pessoal. Nesse contexto de aprimoração, os estagiários tendem a trazer maior pluralidade de ideias aos empreendimentos, assim como essa atualização de tópicos de impacto no ambiente organizacional. A vivência prática também propicia maior desenvolvimento desses quesitos no aluno, criando, novamente, uma relação de ganho mútuo.

Por fim, para facilitar todo o procedimento e diminuir as burocracias aliadas, os agentes de integração têm um papel fundamental para auxiliar no cumprimento das exigências, bem como na manutenção jurídica. Se você ainda possui dúvidas, fale com os nossos associados! Entre em contato com o Instituto Decolar para ser e seu aliado nessa trajetória! 

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