O home office veio para ficar?

O home office veio para ficar

Durante o período da pandemia, as pessoas se viram obrigadas a se manter em isolamento. Com o contato humano indisponível e uma crise econômica mundial, a solução para muitos negócios foi o home office. Contudo, mesmo após a onda crescente de Covid-19, esse método segue em uso, seja total ou parcial (em modelo híbrido). Afinal de contas, esse sistema veio para ficar? De acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas), a previsão para um futuro, após o vírus, indicava uma tendência de crescimento em até 30%. Então, sim, essa é uma realidade cada vez mais permanente.

Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2018, mesmo antes do aumento da doença, cerca de 3,8 milhões de brasileiros já trabalhavam de casa. Empresas startups, e-commerce e lojas on-line tinham esse segmento funcionando muito bem, além dos próprios freelancers. 

Consoante a Junior Nunes, do Grupo Atitude RH e associado da Abres, o mercado pós pandemia se encontra crescente, mesmo durante esse período sua corporação ainda obteve contratações. Empregados atuarem da própria residência, para o seu estabelecimento, sempre foi uma estratégia válida. De acordo com ele, é uma técnica conveniente, ajuda no desenvolvimento e expansão da marca. Posto isso, é relevante pensar como essa opção de trabalho abre portas para pessoas em todos os locais do mundo. Ao permitir a admissão de funcionários em regiões muito distantes da sede, é consentida a possibilidade de uma elevação a nível nacional ou até mesmo global. 

Um levantamento realizado pela BTA, firma de consultoria de Brasília, mostrou como, em até 2020, esse método já havia se tornado padrão em 43% das organizações no Brasil. Essa transição não é fácil, necessita de um apoio tecnológico, protocolos e softwares específicos, além de máquinas adequadas por parte dos trabalhadores. No entanto, a Pulses, plataforma de gestão de pessoas e startup de clima empresarial, apontou no mesmo ano, uma pesquisa mostrando 78% dos brasileiros se sentindo mais produtivos ao realizar suas tarefas de forma remota. 

Tendo em vista esse cenário, a contratação de estagiários se tornou ainda mais simplificada. Com a opção de escolha em todos os territórios do país, achar o prodígio ideal tornou-se mais acessível! Estudantes de cidades pequenas têm a oportunidade de se filiar a companhias de grande porte em metrópoles, elevando seu nível de experiência a um patamar altíssimo.

No geral, a aceitação dessa mão de obra é enriquecedora em diversas esferas, tanto para o negócio, quanto para o jovem. São pessoas novas no ramo, sem vícios anteriores para comprometer seus serviços, trazendo consigo novas ideias, atualidades do momento, visões distintas, uma força de vontade e energia para aprender, motivando a equipe. Por ser, para eles, uma chance de se desenvolver e colocar em prática os ensinamentos teóricos, tornam-se engajados e dispostos a realizar as tarefas, sendo assim, um apoio extra para o avanço da marca. Contar com a assistência de uma geração moderna também significa mais familiaridade com uma área em constante evolução: a tecnologia.

Outro aspecto interessante para se analisar é o fato de não configurar vínculo empregatício. Por não ser CLT, há uma falta de determinados encargos trabalhistas como FGTS, 13° salário e INSS. Nesse sentido, outro benefício do home office é estabelecido: não haver necessidade de gastos com auxílio transporte para o indivíduo se locomover até a central. Isso contribui para a diminuição do cansaço e estresse, além de ajudar no foco e rendimento pessoal. De acordo com a Robert Half, em 2020, 53% dos profissionais consultados citaram o tempo ganho com a redução no deslocamento como o maior benefício. 

Algo também muito falado recentemente diz respeito ao sistema híbrido. Apesar de não ser 100% em rede, tal estratégia depende, tanto quanto operar a domicílio, de certa confiança do empregador em sua equipe, devido a serem as mesmas responsabilidades e obrigações de se estar atuando presencialmente. Como há uma mescla entre os dias de tarefas na moradia e no escritório, pode ser considerado parte de uma política da organização.

O senso “The 2020 State of Remote Work”, levantado pela Buffer em 2019, mostrou 98% dos mais de três mil e quinhentos entrevistados pelo mundo, com vontade de trabalhar de forma remota. No Brasil, o Instituto Ipsos, realizou na mesma época a “Alelo Hábitos do Trabalho”. Depois de ouvir mais de 2 mil pessoas de todas as regiões do país, a conclusão foi de 49% dos assalariados terem esse desejo, entre os desempregados essa porcentagem sobe para 55%.

Uma vantagem inegável desse método para as firmas é relacionado a diminuição de custos. A necessidade clara de uma estrutura física para comportar todo um time não existe mais. Gastos com aluguel, contas altas, equipamentos e manutenção torna-se optativa. Para os colaboradores, esse benefício não é menor. Com a possibilidade de se alimentar em casa e não precisar se transportar entre regiões, há uma forte economia.

Apesar de todos os aspectos positivos, a falta de contato corporal pode causar um distanciamento do grupo, gerando uma queda nas interações. O isolamento, no geral, tende a causar impactos na saúde mental do ser humano, propendendo para quadros de ansiedade e Burnout, por exemplo. Por isso, alguns cuidados e estratégicas tomados pela entidade faz toda a diferença na preservação de um panorama saudável:

  • Happy Hour virtual: a partir de dinâmicas e bate papo descontraído entre os colegas cria-se um entrosamento e relação harmoniosa. Tirar um tempo da semana cansativa de demandas para um instante como esse faz toda a diferença para um funcionário apartado. 
  • Auxílio Home Office: tendo em vista as inúmeras contenções de despesas levantadas, o pagamento desse amparo financeiro não causa grandes efeitos para a instituição, mas ajuda muito quem recebe. Funciona como uma assistência aos gastos com energia, Internet ou melhoria nos aparelhos. 
  • Kit de Trabalho: atua como um “combo de boas vindas”, dado aos colaboradores com materiais para serem utilizados nas tarefas. 

Com a facilidade trazida por essa técnica nos últimos tempos, são poucos os motivos para não adotar essa forma de atuação. O teletrabalho é real e não vai embora, resta às firmas se adaptarem a ele. Se ainda restam dúvidas sobre os proveitos da admissão de estagiários nesse modelo, assim como o Grupo Atitude RH ou tem dúvidas sobre a lei de estágio, contate nossos associados. Invista no seu negócio com mentes jovens e brilhantes!

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