Veja como gerenciar bem sua bolsa-auxílio

Essa prática é essencial para os estagiários conquistarem a independência financeira

Veja como gerenciar bem sua bolsa-auxílio

Uma empresa pode possuir as melhores e mais amplas políticas de recursos humanos e oferecer variados benefícios. Contudo, o valor da bolsa-auxílio sempre será algo levado em consideração. Afinal, deve ser uma quantia de acordo com o local de atuação do estagiário, as competências necessárias, tarefas executadas e o suficiente para ele preferir essa modalidade.

Chegar à faculdade, iniciar uma pós-graduação, um curso livre ou técnico é um objetivo comum entre os jovens. Além do sonho de se formar, o mercado de trabalho tem contratado cada vez mais diplomados. De acordo com estudo do IDados, com base na Pnad Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o número de empregados com pelo menos o ensino superior incompleto já ultrapassou o nível pré-crise, com alta de 660 mil trabalhadores, totalizando mais de 2,006 milhões. 

Segundo o Censo da Educação Superior 2019, realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, 76% das matrículas em faculdades estão na rede privada. Logo, a chance do discente precisar pagar por seus estudos é muito grande. Por isso, além de pesquisar sobre o curso desejado, também é fundamental priorizar uma reserva.

A relevância da bolsa-auxílio

Não há como fugir da realidade: uma pessoa com dificuldades financeiras ocasionará problemas para a corporação. Assim, a área de recursos humanos possui um papel chave nesse aspecto. Logo, orientações sobre a melhor forma de utilizar esse dinheiro podem facilitar a vida pessoal desse estudante e, consequentemente, os resultados do estabelecimento.

Com o objetivo de mostrar a importância do assunto, a Associação Brasileira de Educadores Financeiros – Abefin divulgou uma pesquisa sobre a saúde financeira dos brasileiros. Segundo o levantamento, apenas 16% dos colaboradores conseguem pagar suas contas com a remuneração mensal e planejam seus gastos com antecedência.

Por outro lado, 84% dos entrevistados enfrentam dificuldades para lidar com o dinheiro, sofrem prejuízos ou não entendem de finanças. Isso converte-se em dívidas e, proporcionalmente, quanto maiores elas forem, menor será o rendimento do indivíduo. Dentre os problemas gerados por essa situação, estão:

  • Queda na produtividade
  • Impacto direto no ambiente interno e relações com os colegas
  • Aumento nos índices de absenteísmo e presenteísmo, por causa de interesse e até doenças depressivas causadas por essa instabilidade econômica
  • Eleva o turnover na companhia, gerando custos com demissões, treinamentos realizados, custos operacionais de contratação, entre outros

Assim, as lideranças devem elaborar ações como plano de carreira, política clara de pagamento, oportunidades de crescimento, além, é claro, da conscientização. Pensando nisso, é preciso um programa estruturado, com o intuito de mostrar ao time como realizar a mudança de comportamento. “Por conta das vantagens da não criação de vínculo empregatício, as organizações podem oferecer uma boa recompensa mensal para o estagiário”, comenta Lucas Teixeira, auxiliar de recursos humanos da CDL de Uberlândia, associado da Abres.

Como cuidar melhor da bolsa-auxílio

Estamos chegando em um período de férias escolares e, como aconselhado, de recesso remunerado também. Logo, nas próximas semanas, muita gente aproveitará para viajar, avançar em projetos pessoais ou desfrutar de momentos de lazer com amigos e familiares. Porém, vários brasileiros não conseguem construir uma reserva para se divertirem. De acordo com o S & P Ratings Services Global Financial Literacy Survey, o país ocupa o 74º lugar no ranking global de educação econômica.

Além de ser um hábito saudável para o bolso, esse conhecimento traz qualidade de vida e segurança, evitando endividamentos e situações constrangedoras. Sendo assim, veja algumas atitudes para adotar desde já e ter uma relação mais saudável com seus recursos:

Anote seus gastos: registre suas despesas, desde as recorrentes, como água e luz, até os pedidos esporádicos de delivery. Seja em uma planilha ou aplicativo no celular, isso cria o hábito essencial para o controle dos gastos. Assim, também é possível enxergar o tamanho real deles e ter mais clareza da situação.

Avalie o uso do cartão de crédito: ele traz vantagens, como a possibilidade de parcelar compras ou ter um prazo maior para pagar. Entretanto, se não é usado com responsabilidade, pode se tornar um grande problema no orçamento.

Aprenda sobre o assunto: podemos viver em constante aprendizado. Conhecer boas práticas de organização e saber como poupar dinheiro, qual a melhor forma de utilizá-lo e até mesmo quando é o melhor momento para solicitar um empréstimo ou fazer investimentos são atitudes determinantes.

Planeje as finanças: dessa forma, se cuida da situação atual e se programam os aportes futuros. Procure fixar um limite de gastos mensais e compre conscientemente, de acordo com suas possibilidades.

Tenha comprometimento: se você tem uma meta, deve adaptar sua rotina e seus recursos para alcançá-la. É necessário ter sempre em mente o seu orçamento e até onde se pode ir, sempre levando em conta a vontade de conseguir o sucesso. A vida de um aluno traz gastos peculiares como compra de livros, cópias de documentos, transporte, entre outros. No cotidiano, isso pode ser subestimado e acabam direcionando as economias para outros fins, muitas vezes não essenciais.

Avalie todas as possibilidades: se por qualquer motivo, como desemprego, mudança de estágio ou redução da renda, você enfrentar uma instabilidade, deve reavaliar seu estilo de vida para se adaptar a uma nova realidade.

Use o tempo a seu favor: é possível ter uma reserva. Se programe para separar uma quantia todo mês. Existem diversas soluções disponíveis para ajudar nesse desafio. Com o tempo, os resultados surgirão, fazendo a diferença no dia a dia.

Dessa forma, tendo uma entrega de ambas as partes, o efeito é extremamente positivo para o Brasil. Afinal, mantém-se um jovem na sala de aula e com poder de compra, conquistando a independência financeira. “O estágio prepara o acadêmico para o mercado. Sendo assim, forma um ótimo profissional para o futuro e desenvolve a nossa população”, finaliza Teixeira.

Portanto, incentive essa modalidade. Assim, a economia e a educação do país só tendem a crescer. Se você está em busca de uma oportunidade, acesse os portais de nossos associados e se candidate. São vagas em todo território nacional e em instituições de confiança. Além disso, com a adoção do home office, você pode atuar em uma grande corporação sem sair de casa. Não perca essa chance!

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