Ensino e estágio a distância

Pandemia acelerou uma tendência. Agora, como será o futuro acadêmico e profissional? 

Desde quando o mundo foi acometido por uma gigantesca crise sanitária responsável por levar bilhões de pessoas a ficarem dentro de casa, a realidade mudou drasticamente. Se antes o home office e a modalidade de ensino a distância eram tendências crescentes, hoje, elas fazem parte do dia a dia de muitos, inclusive no Brasil. Dessa maneira, como fica a situação dos estagiários?

Covid-19 como agente de mudanças

Para se ter uma ideia do impacto da Covid-19 nas relações corporativas, foi feito o levantamento da Frost & Sullivan. Segundo dados do estudo, em janeiro de 2020, antes do vírus, menos de 1% dos profissionais no país atuavam de forma remota. Até maio, já eram 50% atuando de casa. 

Com o estágio, isso não foi diferente. Afinal, a Lei 11.788/2008 não se opõe a esse formato, logo, o acompanhamento do desenvolvimento dos estudantes pode ser feito on-line. Existem diversas ferramentas de chat em tempo real para serem utilizadas pelas empresas para facilitar esse contato. 

Até quem era mais resistente precisou mudar

Sem contar as videoconferências e plataformas como o Google Meet, Microsoft Teams, Zoom, Skype e outras. Seguindo as demais normas estipuladas pelo dispositivo legal para garantir o aproveitamento máximo dessa oportunidade, a performance de cada indivíduo permanece em alta. 

Até mesmo quem era mais fechado aos recursos digitais se abriu. “Com o início da pandemia, percebemos como as pessoas anteriormente com uma certa resistência à tecnologia ou recursos a distância, com a necessidade do isolamento social, foram “obrigadas” e/ou motivadas a incorporarem ela em seu dia a dia”, esclarece Sandra Cristina Domingos, coordenadora do atendimento corporativo do Senac São Paulo.

Vantagens das novas gerações

Uma das vantagens de contar com esse público estudante é justamente por sua facilidade com as soluções da web. Afinal, a maior parcela de pessoas no ensino médio e faculdade, hoje, são pertencentes da Geração Z e nasceram em uma realidade já digital. Logo, há uma familiaridade maior com esse ponto. 

No ambiente corporativo a adaptação não foi diferente. Afinal, os departamentos de recursos humanos – os quais já estavam em processo de migração para ampliar ações educacionais a distância – também tiveram de acelerá-lo. “Eles passaram a incluir programas de desenvolvimento utilizando ações de rápida execução de forma a agilizar o aprendizado e minimizar as ações com a necessidade de mediação fazendo com que os encontros virtuais se tornassem ainda mais assertivos”, comenta Sandra.

Assim, a tendência para o futuro é uma realidade híbrida no contexto corporativo. Assim, quem é contratado para estagiar também pode ser beneficiado com esse estilo moderno de executar suas atividades. 

O que o jovem de hoje espera da escola?

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