Como será o futuro da educação pós-pandemia?

Iniciativas governamentais, unidas com o estágio, podem garantir acessibilidade para todos os estudantes. Entenda!

A pandemia do novo coronavírus impactou duramente todas as relações sociais, profissionais e acadêmicas. Pessoas do mundo inteiro precisaram se adaptar às novas realidades e às medidas de isolamento social e quarentena impostas. A característica principal em todos os cenários foi o aumento da utilização da tecnologia. 

Desigualdade dificulta o ensino

Entretanto, em um país como o Brasil, onde ainda há, infelizmente, um grande nível de desigualdade, os recursos digitais não chegaram para todos. Embora instituições de ensino tenham a necessidade de se adaptarem ao cenário e acelerarem seus processos de digitalização, ainda há alunos deixados para trás. 

Essa é uma situação vivida não apenas em território nacional. Segundo um relatório divulgado pela Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, cerca de 40% das populações de um grupo de 200 países não possuem estruturas para oferecer suporte tecnológico aos estudantes nesse momento. 

Cenário brasileiro

No Brasil, essa falta de aparato é vivida por 30% dos cidadãos sem acesso à Internet, de acordo com levantamento realizado pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic). Para Raphael Coelho, CEO e fundador do Tutor Mundi, os recursos digitais são imprescindíveis para o aprimoramento de quem está em sala de aula, mesmo virtualmente. 

Segundo o especialista, a tecnologia foi vista por muito tempo como ameaça, mas essa é uma visão equivocada. Afinal, na prática, “provou ser uma aliada dos professores e peça fundamental para a continuidade do desenvolvimento educacional de cada indivíduo”, conta. 

Como resolver essa situação

Nesse sentido, o estágio é um dos meios de começar a mudar a realidade dos jovens brasileiros. Isso porque, por muitas vezes, é uma prática responsável por auxiliar esse público a financiar seus estudos, auxiliar nas despesas familiares e construir sua independência. 

Manter as novas gerações em sala de aula garante, inclusive, a redução da desigualdade e impulsionam um crescimento próspero para o país. “Há muitas novidades em tecnologia para educação  em um curto espaço de tempo, mas, trazendo a discussão para a situação nacional, há um grande caminho a ser percorrido e explorado”, conclui o especialista.

Portanto, acreditar na força do estágio e impulsionar a disseminação desse tipo de contratação para empresas de todos os portes, segmentos e regiões do país é um ato de cidadania. 

Como ficará o estágio no futuro? 

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