O avanço do Covid-19 mudou o cenário de trabalho do Brasil. Diversas companhias adotaram o home office e muitas outras precisaram se adequar a um cenário de contenção de gastos e diminuição de atividades. De acordo a OIT (Organização Internacional do Trabalho) a paralisação da economia por conta da pandemia pode acabar com quase 25 milhões de empregos em todo o mundo.
Diante do cenário de instabilidade, novas soluções devem ser adotadas. O uso da tecnologia, por exemplo, se torna uma aliada para as empresas. Segundo o relatório The Future of Work (o Futuro do Trabalho), publicado pela Ricoh, os trabalhadores acreditam no uso de novas técnicas para disseminar mudanças no mercado.
O teletrabalho se consolida, portanto, como um alternativa viável do uso de novas ferramentas para a prática laboral. Além disso, com a Medida Provisória 927/2020, publicada pelo Governo Federal, a modalidade passou a ser reconhecida também para estagiários e aprendizes.
A Lei 11.788/2008 estabelece a necessidade de acompanhamento dos educandos por parte de seus supervisores. Dentre as principais alternativas para realizar essa orientação e prestar a assistência necessária para a atividade a distância, surgem recursos como videoconferências, aplicativos de mensagens instantâneas e constante comunicação virtual.
Para Seme Arone Júnior, presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios, esse é o momento adequado para explorar os meios tecnológicos e investir na educação dos jovens. “O país sobreviverá a crises econômicas e sociais se todos nós estivermos juntos lutando por um futuro mais justo. O ato educativo escolar supervisionado é um dos principais caminhos para um cenário mais positivo”, afirma.
Portanto, o estímulo deve ser contínuo em prol da nação!