Número de universitários cresce no país

Dados divulgados no último Censo do Inep/MEC apontam um aumento no volume de estudantes matriculados nessa modalidade

O ano de 2020 marca dois acontecimentos importantes relacionados ao universo corporativo e ao acadêmico: o primeiro, diz respeito a um aumento na abertura de vagas para a temporada de estágios, período do ano quando são oferecidas mais oportunidades. Ao todo, serão 266 mil chances. O outro é sobre a quantia de discentes em busca de um diploma de terceiro grau. Em 2018, eram 8.286.663 matriculados nesse nível de ensino e, no ano seguinte, o número foi para 8.450.755, um acréscimo de quase 2%.

Para o presidente da Abres, Seme Arone Junior, isso é uma conquista para o Brasil. “A educação é o caminho para um futuro melhor, não apenas para os jovens, como para toda a sociedade. Portanto, ter mais pessoas atuando no mercado e dentro das salas de aula, é algo valioso para a recuperação do país nos próximos anos”, comenta. 

Entretanto, mesmo o cenário mostrando estatísticas positivas, ainda é preciso considerar a quantia total de estudantes aptos a estagiar. De acordo com a Lei 11.788, quem pode ingressar no mundo dos negócios por meio dessa modalidade é apenas o grupo de matriculados em uma instituição de ensino médio, técnico, superior ou EJA – Ensino de Jovens e Adultos.

Portanto, quando a quantia de universitários e secundaristas é comparada com o montante de estagiários exercendo suas atividades hoje, vemos uma situação desigual. “São mais de 17,2 milhões de indivíduos aptos a entrar no ambiente corporativo por meio dessa proposta, mas, segundo a Abres, apenas 1 milhão deles consegue uma colocação”, alerta o presidente. 

Arone Junior relaciona isso à necessidade das companhias e gestores compreenderem os benefícios de admitir esse tipo de colaborador para seus times. “As vantagens vão muito além das financeiras. O impacto positivo desse projeto está relacionado justamente à construção de possibilidades mais prósperas para os jovens e para a economia nacional”, conclui.

Portanto, investir nesse estilo de contratação é garantir novas realidades para os próximos anos!

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