Inclusão social e a educação brasileira

Crédito da Imagem: Istock Photo

De acordo com dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, um em cada cinco jovens de 15 a 29 anos não estuda e nem trabalha, totalizando 9,6 milhões de pessoas. O número cresce para quase um quarto (23,4%) na idade de 18 a 24 anos, ou seja,  5,2 milhões de pessoas. Sem qualquer experiência anterior, têm pouquíssimas chances de inclusão no atual mercado de trabalho.

De acordo com o Artigo 1º da Lei 11.788/2008, só pode estagiar quem estiver “frequentando e regularmente matriculado em uma instituição de ensino”, independentemente da modalidade acadêmica. Dessa forma, a escola se torna uma importante aliada. O “ato educativo escolar supervisionado” também proporciona cidadania, formação de caráter, contato com o ambiente corporativo e, adicionalmente, os afastam dos desvios de trajetória

Essa experiência é necessária para a formação da sua personalidade, normalmente cheia de conflitos diante dos inúmeros desafios do dia a dia de um adolescente. Além disso, a bolsa-auxílio somada a outros benefícios, confere independência financeira ao jovem, inclusão social, cidadania e autoestima pelas suas primeiras conquistas pessoais, inclusive complementando a renda familiar em muitos casos.

Nossos educandos precisam do apoio de todos, pois somente assim teremos grandes profissionais capacitados em um futuro próximo. Esse é um dos papéis desempenhado pela Abres há mais de 10 anos.

Carlos Henrique Mencaci é presidente da Abres Associação Brasileira de Estágios

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