Segundo semestre é a melhor época para procurar uma vaga de Trainee

O Trainee é um dos caminhos mais curtos para atingir um papel importante na empresa. É bom ficar bem atento a partir de junho, pois muitos programas iniciam as inscrições neste mês.

Mas, o segundo semestre, de uma forma geral, é o período ideal para estudantes e recém-formados irem a busca de uma boa oportunidade no mercado, ressalta o Diretor do Emprego Certo, Luiz Pagnez.

Geralmente, 70% das vagas disponíveis para essa função são abertas nesse período, com previsão de início das atividades para os primeiros meses do ano seguinte. A Associação Brasileira de Estágios (Abres) estima em mais de 100 mil trainees no país.

De acordo com a assessoria de comunicação da Abres, é compreensível que os programas de trainees sejam bastante concorridos. As empresas que apostam em inovação e desenvolvimento de pessoas fazem investimentos significativos na formação e acompanhamento desses jovens talentos, informa.

Além da boa remuneração, qualidade de vida e expectativa promissora na carreira, a diretora geral de Coaching da Korum, Sueli Milaré explica que também é uma oportunidade para colocar em prática os conhecimentos adquiridos na faculdade.

Milaré adverte que os cuidados são mútuos na hora da seleção. Os trainees ao participarem dos processos seletivos precisam conhecer a empresa, seus valores, missão e visão para que possam analisar se estão adequados aos seus princípios e valores. Assim como as empresas precisam averiguar nos candidatos se sua postura e forma de ver o mundo são adequados à cultura de sua empresa.

A Associação Brasileira de Estágios elencou para o Portal Administradores, os principais atributos que as corporações procuram no candidato ao fazer os programas de Trainee. Confira:

– Formação de qualidade – Transformar o conhecimento adquirido na vida acadêmica em soluções viáveis às necessidades das empresas é um tremendo diferencial. – Por isso, as universidades propõem projetos cada vez mais práticos, para acelerar essa noção de aplicabilidade.

– Cultura geral – É preciso estar sempre antenado! Algumas companhias realizam dinâmicas utilizando manchetes do jornal do dia ou contemplando temas em evidência no cenário do país ou do mundo.

– Idiomas – Um bom português é o ponto de partida. Fluência em um ou mais idiomas também é indispensável. Viagens internacionais para estudos, trabalho ou lazer têm impacto muito positivo.

– Conhecimento de informática –  Além de domínio em aplicativos para edição de textos, elaboração de planilhas eletrônicas e apresentações, investir em cursos de softwares específicos na área de atuação tornam o profissional mais atrativo.

– Mobilidade geográfica – Não é rara a necessidade de residir fora da cidade ou estado de origem do trainee. Esse é um profissional sem fronteiras, ou seja, precisa estar onde o ‘negócio acontece’.

– Competências comportamentais –  A competitividade faz com que os indivíduos busquem especializar-se cada vez mais e o nível técnico torna-se muito equivalente. Nesse cenário, as competências comportamentais ganham destaque, pois facilitam as relações, o que acelera os processos dentro das organizações. Destacamos algumas:

* Empatia e a habilidade de comunicação (falada e escrita) com diferentes níveis hierárquicos torna o relacionamento interpessoal mais amigável.

* Vontade de aprender, saber aceitar feedbacks e reconhecer o valor da contribuição do outro favorecem tremendamente o trabalho em equipe.

* Arrojo e criatividade são excelentes, quando utilizados para impulsionar mudanças de forma construtiva.

* Visão de oportunidades de negócio acompanhada de determinação tornam o profissional um superador de desafios.

A habilidade de liderança é um atributo que leva tempo para desenvolver e requer a integração de todas as competências já citadas acima, acrescentadas da vontade de que o outro também alcance vôos mais altos.

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