O contato com o mercado amplia a visão de mundo e oferece benefícios por meio da remuneração.
O estágio é uma porta de entrada essencial para o mundo corporativo, especialmente para os jovens. A modalidade não só proporciona a prática em suas áreas de formação, ele também desempenha um papel significativo no suporte financeiro dos estudantes. Conforme dados do IBGE, há atualmente 2,5 milhões de desempregados entre 18 e 24 anos no Brasil, e a taxa de desemprego nessa faixa etária subiu de 15,3% no final de 2023 para 16,8% no início de 2024. Nesse contexto, o ato educativo surge como uma alternativa eficaz para enfrentar esses números preocupantes.
De acordo com a Associação Brasileira de Estágios (Abres), o Brasil conta com cerca de 900 mil estagiários. O impacto econômico desse contingente é notável, pois os valores pagos em bolsas-auxílio (BA) movimentam um contingente significativo a nível nacional. Isso não apenas se reflete na vida financeira dos admitidos e de suas famílias, mas impulsiona o ciclo produtivo da economia.
Essa oportunidade é um instrumento poderoso de transformação social. A remuneração, muitas vezes, cobre despesas essenciais, como alimentação, transporte e mensalidades escolares. Em paralelo, o envolvimento da instituição de ensino incentiva a permanência em sala de aula. “Quando você é remunerado, recebe um auxílio, como diz a lei. Isso deve ser um motivo para você continuar estudando e se aperfeiçoando, porque, veja, ao mesmo o estudante tem a chance de trabalhar na sua área e receber uma ajuda de custo”, salienta o Prof. Gabriel Aguilar, representante da Unicid.
Além dos benefícios diretos aos aspirantes, existem muitos pontos positivos para as corporações. Raphael Figueirêdo, gestor de contratos da Atitude RH, aponta três principais: “O primeiro seria a moldagem de um profissional desde cedo no ambiente laboral no qual ele adquire aprendizado. O segundo é a não geração de vínculo empregatício, por sua vez, responsável por aumentar o quadro e reduzir os custos. Por fim, o desenvolvimento socioeconômico, tanto para empresas quanto para os contratados”.
Para os discentes, os ganhos atingem muitos aspectos. “São inúmeras vantagens. A administração do valor da BA traz um senso de responsabilidade. Ainda há a valorização do próprio trabalho executado. Eles também passam a ter uma perspectiva de mercado e crescimento através das experiências adquiridas”, completa Figueirêdo.
Essa chance é capaz de mudar a realidade dos brasileiros e reforçar sua relevância como ferramenta não apenas de aquisição de conhecimento, mas de mudança de realidades. Assim, ele se consolida como um elo indispensável entre a educação, a ocupação e a construção de uma sociedade mais equitativa.
Na Abres, são dezenas de associados qualificados para encaminhar talentos, direcionando suas carreiras e fortalecendo os negócios. Conhecer os reflexos internos e externos dessa admissão é necessário para aproveitar ao máximo esses novos integrantes. Se você é um gestor procurando mais energia para impulsionar seus resultados, basta entrar em contato com algum dos nossos parceiros.
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