Hoje em dia, a diversidade é um tema amplamente debatido e, embora o mundo tenha progredido consideravelmente nesse aspecto, ainda estamos longe do ideal. Vários tipos de preconceitos persistem em todas as esferas da sociedade, incluindo o ambiente corporativo. Um dos principais é a desigualdade entre homens e mulheres. Por isso, é fundamental os líderes estarem atentos para promover melhorias e avanços nessa área. Nesse cenário, incentivar a pluralidade de gênero desde o estágio é crucial.
A importância do estágio nessa luta
O programa desempenha um papel vital no desenvolvimento do país. Afinal, essa opção está disponível para estudantes matriculados em instituições de ensino superior, técnico, médio e nos anos finais do ensino fundamental na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Além de manter os discentes nas salas de aula, o estágio também proporciona suporte financeiro, pois as empresas são obrigadas a oferecer uma bolsa-auxílio. Esse benefício pode ser utilizado para custear os estudos, complementar a renda familiar, sustentar o lar, investir em projetos pessoais, adquirir novas habilidades, entre outras coisas. De qualquer forma, contribui para o movimento da economia. Ao proporcionar oportunidades para as meninas, criam-se um “efeito dominó” e aumenta a inserção delas nas companhias. Como resultado, as chances de alcançarem cargos mais elevados no futuro são maiores.
Os conselhos das organizações são os locais onde as decisões realmente são tomadas e, atualmente, são predominantemente compostos por homens. Apenas 16% das corporações no Brasil têm mulheres na liderança, de acordo com estudo da Teva Índices. Entretanto, a diversidade está diretamente ligada ao rendimento dos negócios. Segundo a LHH, essa equidade contribui, em média, com 21% para o lucro e melhora a imagem da marca junto aos clientes e à sociedade. Alguns empreendimentos aumentaram a presença feminina em até 30% na alta cúpula e tiveram um incremento de 15% na rentabilidade.
Para isso, um dos primeiros passos é promover discussões e abordar o tema em todas as esferas organizacionais, criando uma cultura sólida de inclusão. Afinal, quando há uma excessiva homogeneidade de pensamentos, a capacidade de encontrar soluções eficazes para problemas é menor, em comparação a ter diferentes perspectivas colaborando para resolver essas questões.
A desigualdade de gênero é alta no mundo corporativo
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, os salários das mulheres eram inferiores aos dos homens em 82% das principais áreas de atuação no país. Elas só tinham remuneração igual ou superior em 18% dos casos. Esses números evidenciam a necessidade de mudar o cenário.
Nesse contexto, o estágio se torna ainda mais importante. Afinal, esse programa é fundamental para fechar a lacuna salarial desde o início de suas carreiras. Ao garantir condições equitativas e justas, o problema é corrigido desde a base. Isso inclui também um ambiente inclusivo, onde as iniciantes possam desenvolver suas habilidades e progredir sem enfrentar barreiras discriminatórias.
Quando os estagiários entram no mercado de trabalho com condições equitativas e justas, o problema é corrigido desde a base, são mais propensos a valorizar e promover esses valores ao longo de suas caminhadas, contribuindo para uma cultura diversa a longo prazo. Isso inclui também um ambiente inclusivo, onde as iniciantes possam desenvolver suas habilidades e progredir sem enfrentar barreiras discriminatórias. Ao fazer isso, os gestores beneficiam suas colaboradoras e fortalecem sua própria competitividade e sustentabilidade.
Portanto, focando nesse tema, o seu negócio contará com um time motivado caminhando rumo ao sucesso. Abra as portas do seu empreendimento para quem está cheio de vontade de aprender e provar seu talento. Dessa forma, você estará ajudando a economia e a educação do Brasil. Estamos juntos nessa missão!