O ato educativo escolar é a modalidade adequada para iniciar a vida profissional de estudantes ou pessoas experimentando uma nova área de atuação. Articulando à vivência acadêmica, os contratados são direcionados de forma eficaz e contribuem, também, para o progresso da empresa junto à sua própria evolução. Entenda mais sobre essa troca mútua nesta matéria da TV Abres.
“É importante experienciar essa prática e é muito bom para o currículo. Você vai potencializar o seu aprendizado, porque no momento de estudar, já estará praticando. Isso é ótimo para o desenvolvimento do seu curso”, explica Rose Campos, assistente social e diretora da Central de Estágios MT. Quando o aluno aplica os conhecimentos teóricos simultaneamente, esse conteúdo é melhor fixado e sua visão do mercado amplia-se.
Ademais, o estudante garante a criação de uma rede ampla de contatos no mundo corporativo desde a sua inserção. Conforme a Lei de Estágios, esse iniciante deve ser orientado por um colaborador efetivado com a mesma formação, contribuindo para manter um contato próximo com quem já está há mais tempo no ofício. Não obstante, é relevante transitar em outros setores e observar as demais rotinas, ampliando a compreensão sobre essa atuação.
Qual a vantagem para as empresas?
Pessoas em início de carreira chegam com mais disposição para engajar e se capacitar. Com a possibilidade de ainda serem moldados como profissionais, é mais fácil adaptá-los aos valores da sua organização. Paralelamente, a média de idade dos universitários no Brasil é de 21 anos, segundo pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); logo, o time contará com ideias atualizadas e jovialidade para a resolução de problemas. “Ao investir nesses estagiários, as empresas estão potencialmente cultivando futuros líderes, criando uma vantagem estratégica, pois esses colaboradores já estão alinhados com a cultura, além de super comprometidos com os objetivos da companhia”, salienta Adriana Hiratsuka, gerente sênior da LHH.
Concomitantemente, a admissão dos discentes ajuda a combater as estatísticas da chamada geração nem-nem: não trabalham, nem estudam. Conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um a cada cinco jovens, entre 15 e 29 anos, fazem parte desse grupo. Por meio do estágio, o vínculo com a instituição de ensino é fortalecido, combatendo a evasão escolar. Já no âmbito trabalhista, a remuneração com bolsa-auxílio pode ser uma motivação.
Qual o perfil do estagiário ideal?
“É quem vai além das habilidades técnicas. Ele não precisa estar pronto, mas disposto a se desenvolver e aprender. A escolha do estagiário ideal é muito mais baseada nos aspectos comportamentais em relação aos técnicos”, completa Adriana. Em estudo da Infojobs, 75,2% dos recrutadores afirmam destacar as soft skills e 97,8% acreditam na sua valorização. Por isso, aprimore sua capacidade de trabalhar em equipe, a inteligência emocional e boa comunicação.
Na Abres, são dezenas de associados qualificados para encaminhar os futuros talentos, direcionando suas carreiras e fortalecendo os negócios. Conhecer os impactos internos e externos dessa prática é necessário para aproveitar ao máximo esses novos integrantes. Se você é um gestor procurando mais energia para impulsionar seus resultados, basta entrar em contato com algum dos nossos parceiros.
Entenda mais sobre os benefícios do estágio para aspirantes e gestores nesta matéria e continue acompanhando a TV Abres para mais conteúdo sobre esse segmento.