Estagiar no ensino médio pode contribuir com a carreira?

Estagiar no ensino médio pode contribuir com a carreira?

Começar uma carreira pode ser uma decisão em diferentes fases da vida e para necessidades alternadas. No entanto, o ensino médio é um instante onde começam a  surgir oportunidades e estímulos para agarrá-las, mesmo ainda em um estado de aprendizado. Isso porque ele não deve ser limitado a períodos específicos, mas sim, ser construtivo e constante. Nesse sentido, o estágio se revela como uma das possibilidades de expandir as noções de vida. Então veja, nesta matéria, de quais maneiras ele pode contribuir para o crescimento profissional dos jovens. 

O estágio é realmente uma possibilidade para quem está no ensino médio? 

A lei n° 11.788/2008 reconhecida como Lei de Estágio, determina essa possibilidade, sendo permitido se candidatar e participar da modalidade pessoas de 16 anos em diante. Além disso, elas devem estar matriculadas regularmente no ensino médio, técnico, superior ou EJA (educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos). Por isso, dada essa especificação, os alunos interessados e dentro desse perfil podem buscar oportunidades de estágio compatíveis para assim, começar o desenvolvimento profissional.

De acordo com o último censo divulgado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas  Educacionais), em 2021, temos quase 8,6 milhões de discentes no nível médio e médio técnico aptos a estagiarem, mas apenas 214 mil conseguem uma vaga, representando, apenas 2,5% dos estudantes brasileiros. Esse número ainda é baixo e ao avaliar os benefícios da posição deve ser cada vez mais estimulado pelas empresas e uma opção viável para os interessados. 

O estágio nesse período estudantil também é uma forma de estimular a conclusão do mesmo, isso porque de 2019 para cá, os índices de evasão também aumentaram. Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional Amostra por Domicílio) incluídos no relatório “Cenário da Exclusão Escolar no Brasil” realizado pela Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) a taxa de abandono escolar vinha apresentando queda desde 2010. Em 2020, cerca de 2,6% dos alunos matriculados no ensino médio das redes estaduais de ensino abandonaram a escola. Porém, em 2021, esse número dobra: chegando a 5,8%, um pouco acima da taxa de abandono de 2019 (5,5%). 

Como o estudante poderá contribuir com a organização? 

Esse cargo está bastante atrelado às necessidades de um universitário, pois esse aspira diariamente, por conhecer e aplicar os conhecimento das sua área. Como as funções da posição são elencadas de acordo com o estudo feito pelo candidato, podem surgir dúvidas a respeito de quem ainda não está em contato com a sua profissão, afinal, de qual maneira ele irá contribuir? 

A CEO do Grupo Kato, Roberta Kato, responde a pergunta anterior e argumenta ainda ser possível conciliar as atividades mesmo elas não sendo específicas. “Normalmente, os aspirantes realizam tarefas de apoio, em um nível menor de responsabilidade quando se trata de tomadas de decisão. Ou seja, são atribuições com protocolos e procedimentos definidos, como um fluxo de trabalho. Dentre elas, estão organização, elaboração de apresentações, acompanhamento das metas, entrega, entre outras. Isso tudo pode alterar de acordo com o segmento da companhia contratante”, explica. 

Afinal, o que essas atribuições podem acrescentar na formação do jovem contratado? 

Apesar da sua participação parecer simples, não é bem assim, muitas coisas conseguem ser aprimoradas a partir dessa chance. Além disso, ela também tem potencial para desenvolver um futuro especialista no seu time, pois muitos deles estão em busca da sua primeira participação no mercado corporativo. Nesse sentido, durante  a sua prestatividade, ele pode construir: 

Infográfico estágio no ensino médio

Comunicação efetiva: esse é o principal ponto e habilidade para quem quer alcançar o seu espaço no meio empresarial. Então, dentro de uma organização ele consegue perder a timidez, demonstrar a sua dificuldade e solicitar ajuda para superá-la. Essa barreira é facilmente quebrada pelas exigências de contato no dia a dia e estimulada pela cultura do feedback.

Senso de responsabilidade: assumir um compromisso como esse desperta a busca por adaptação e responsabilidade com a sua posição e seus ganhos. Além de cumprir com uma rotina laboral, o jovem dá o seu primeiro passo para a independência financeira ao precisar administrar seus rendimentos e gastos. 

Postura profissional: de fato os comportamentos na escola, com os colegas e os familiares são diferentes das relações fundadas no ambiente de trabalho. Com esse contato, é fundamentada noções de respeito ao próximo, resolução de conflitos, atitudes apropriadas e inapropriadas, empatia e muitas outras. 

Networking: mesmo novos, conseguir uma boa base de referências profissionais é de grande importância para traçar uma trajetória promissora. Essa conexão pode ser imprescindível para conhecer uma área de interesse ou até mesmo, identificar um gosto e talento para seguir futuramente. 

Adquirir experiência: dentro do mercado os cargos efetivos são destinados a pessoas com uma experiência profissional anterior. Para tomar  a posição de estagiário, isso não é exigido. No entanto, ele é uma fonte para alcançá-la sem medo de errar e com a devida orientação e atenção. 

É possível efetivar os estagiários do ensino médio? 

Os dados da própria Abres (Associação Brasileira de Estágios), apresentam como de 40% a 60% dos estagiários são efetivados no país. A Lei também só permite a duração dessa contratação por no máximo dois anos, exceto quando se trata de pessoas com deficiência (PcD), isso estimula a companhia a aderir o talento para o seu time fixo e destinar mais responsabilidades a ele. “Alguns perfis proativos, os quais demonstram interesse em participar de tudo, também buscam ajudar o próximo e verificam se não tem mais afazeres a cumprir conseguem certo destaque. Por isso, aquele indivíduo com limitações de aprendizado, hábitos indevidos, como mexer constantemente no celular, de fato, não são eletivos para ficar. As exigências para cativar o seu gestor não são muitas, então um interessado, consegue se sobressair e ser uma peça indispensável para a corporação”, finaliza Roberta.


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