Entenda quem pode participar dessa iniciativa e quais são seus benefícios para os empreendimentos do país
De acordo com um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil conta com 12,7 milhões de desempregados. Entre eles, os jovens de 18 a 24 anos são os mais afetados, segundo o relatório “Mercado de Trabalho da Carta de Conjuntura”. Esses números foram acentuados por causa da pandemia, na qual muitos estudantes se viram à mercê da própria sorte ao procurarem uma oportunidade.
Com o mercado de trabalho mais otimista após a vacinação em massa e a retomada da economia, as ofertas de vagas voltaram a crescer e foram vistas como uma esperança para driblar essa realidade alarmante. Afinal, a atividade possui muitos proveitos, tanto para as companhias quanto para os acadêmicos.
O estágio colabora para um futuro mais próspero
Segundo Luciana Veiga, gerente de RH da Ceter Estágios, associada à Abres (Associação Brasileira de Estágios), essa iniciativa possui relação com um desenvolvimento próspero do país. “O estágio possui cunho social de contribuir para a diminuição da evasão escolar, pois a matrícula precisa estar ativa, tal como sua frequência acadêmica.”
Ademais, também incide nos serviços prestados pelas organizações e na sua dinâmica de contratação. “Contribui para a qualificação da mão de obra, principalmente de jovens em busca da primeira oportunidade no mercado de trabalho, afinal, não é exigido experiência”, afirma.
Portanto, com a vivência adquirida no ato educativo aliada ao conhecimento teórico das salas de aula, é possível a formação de cidadãos mais capacitados e conscientes. Desse modo, a influência é positiva em uma relação de ganha-ganha, com consequências favoráveis para o Brasil.
O estágio possui diversos benefícios
Gradativamente os gestores percebem o quanto essa ação é benéfica tanto para a receita da companhia quanto para a formação do amanhã na nação. No atual cenário, as chances são muitas para poucos candidatos e cada vez mais fica difícil encontrar um perfil adequado para integrar seu quadro fixo de colaboradores.
Com isso, a melhor alternativa é colher esses talentos diretamente das instituições de ensino, de modo treiná-los de acordo com os desafios e demandas internas. Dessa forma, são selecionados iniciantes promissores, no qual seu desenvolvimento anda em conjunto com a missão, valores e cultura da corporação.
Para Luciana, é uma grande possibilidade como um todo. “É um excelente programa, não somente para o estagiário conquistar experiência, remuneração e conhecimento, mas também para a empresa ter a oportunidade de moldar um futuro profissional”, afirma.
Já para os acadêmicos, possui serventia de inúmeras formas. Essa prática possibilita conhecer a rotina corporativa da profissão escolhida, de forma empírica. Assim, eles passam a ter uma ideia do mercado de trabalho e conquistam a certeza de qual segmento é o mais adequado às suas ambições e necessidades. Ainda, a chance de efetivação varia de 40% a 60%, estatísticas notáveis, pois incidem justamente no desemprego.
São inúmeras vantagens também para a corporação
Uma coisa é certa: esse tipo de contratação só traz vantagens. Além disso, a Lei 11.788/2008 ampara todas as partes envolvidas. Desde resguardando o discente com seus direitos, como seguro contra acidentes pessoais, recesso remunerado, auxílio transporte e bolsa auxílio, até atendendo aos empreendimentos com ausência de encargos trabalhistas, tais como FGTS, INSS, 13º salário e possíveis verbas rescisórias.
Por fim, também previsto pela legislação, os agentes de integração vêm para facilitar toda a burocracia e tornar os processos seletivos mais efetivos e ágeis. Na nossa página de associados você consegue esse contato, inclusive com a Ceter Estágios. Enfim, aposte na juventude!