É preciso estar estudando para estagiar. Assim, assegura-se o aprendizado e o start profissional do indivíduo.
Com a pandemia, o sonho de conquistar o diploma e construir uma carreira foi impactado. Afinal, o alto índice de desemprego para os jovens levou muitos universitários a trancaram suas matrículas ou adiarem o ingresso na instituição de ensino superior. Além disso, cresceu a inadimplência no setor e a evasão escolar.
Estágio como aliado
De acordo com o estudo do DataPopular, 70% dos graduandos conciliam a aprendizagem e serviço desde o começo do curso. Logo, no Brasil, a maioria dos adolescentes precisa trabalhar para pagar a faculdade. Ou seja, sem um ensejo no mundo corporativo, muitos desistem das salas de aulas por falta de condições financeiras.
Nesse sentido, os prejuízos não são só econômicos ao país, mas também sociais, pois as consequências atingem a educação. Assim, como efeito dominó, afeta-se o estágio. Então, uma alternativa encontrada por muitos brasileiros para dar continuidade nos estudos e no ato educativo escolar foi o ensino a distância (EAD) e o home office.
Para a gerente de relacionamento da Soulan, Angelina Assis, a pandemia acelerou os avanços tecnológicos e impulsionou a adaptação aos novos modelos de trabalho. “Dessa forma, o ato educativo escolar a distância é cada vez mais utilizado pelas empresas e proporciona o mesmo aprendizado prático aos estudantes. Para um bom funcionamento e entrosamento decorrente dessas mudanças, é importante o comprometimento com o desenvolvimento dos aspectos cognitivos e comportamentais, tais como a inteligência emocional, capacidade de organização, gestão do tempo, autodisciplina e habilidades de relacionamento humano, para proporcionar a evolução social e profissional do estagiário”, explica.
Benefícios
Quando as companhias contratam esses alunos, no geral, elas investem em futuro e, ao mesmo tempo, colhem resultados no presente. “O jovem chega sem uma visão, mas se desenvolve ao longo do tempo. A efetivação dele é muito comum pelas organizações, pois ele já está no ambiente cultural, conhece os processos e reproduz os conhecimentos e bagagens adquiridos ao longo dessa experiência. Isso é um ganho”, avalia a gerente.
Já para o estagiário, sem dúvida, ser contratado encurta o caminho até o primeiro emprego. “Além disso, direciona com maior assertividade suas escolhas profissionais e acelera os seus passos para alcançar os objetivos. Contudo, antes disso é importante haver uma conversa entre o gestor e o estagiário para entender se os seus propósitos estão alinhados à corporação e suas expectativas de carreira. Bem como, se ele está confortável e de acordo com a admissão para o cargo proposto”, complementa Angelina.
Portanto, o foco da nação deve ser na educação da juventude. Por isso, no cenário atual é preciso oferecê-los recursos para o financiamento da entidade. Logo, o ato educativo é a opção primordial de inserção desse público no mercado de trabalho.
Logo, investir no estágio, potencializa a instrução e promove o futuro do país.