Durante um curso técnico ou de graduação, é importante os estudantes passarem por um programa de estágio para entenderem como funciona na prática os conceitos estudados. Contudo, para aproveitar ao máximo essa experiência é preciso entender como funciona esse contrato de trabalho.
Muitos estagiários podem não ter essa consciência, mas o relatório de estágio, por exemplo, é um documento importante para o acompanhamento das atividades do estudante. Para entender melhor para que serve esse relatório, primeiro é preciso esclarecer que o estágio pode ou não ser obrigatório.
Conforme explicou a Associação Brasileira de Estágios (Abres), o Art. 2º da Lei 11.788/08 especifica que o estágio “poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso”.
Algumas carreiras exigem conhecimentos que vão além dos livros, como licenciaturas e da área Biomédica. Por isso, nesses casos, a realização de um estágio para a conclusão do curso é obrigatória.
Por conta dessa obrigatoriedade, o estudante deve ao término do período determinado para realização do estágio entregar à universidade um relatório com todas as tarefas que foram desenvolvidas.
O estágio obrigatório equivale a uma matéria adicional na grade do curso e, portanto, vale nota. Dentro desse contexto, o objetivo desse documento é registrar e reportar para a instituição de ensino os temas aprendidos e praticados na companhia em que o estágio foi realizado.
Em casos em que o estágio não é obrigatório, o relatório é válido para declaração de horas de atividades complementares ao curso. A meta é acompanhar e avaliar os afazeres desenvolvidos pelo educando na organização a fim de verificar se são adequados e correlatos com a sua formação.
Nos dois casos, a apresentação do relatório de estágio é periódica. O prazo não deve exceder seis meses de trabalho.