Segundo a Organização Internacional do Trabalho – OIT, o recente cenário mundial, da crise do novo Coronavírus, pode deixar prejuízos. Um deles é cerca de 25 milhões de desempregados e, assim, radicar a pobreza no mundo.
Os estudantes também foram muito afetados com a diminuição ou encerramento de estágios. Nesse sentido, o presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios, Seme Arone Júnior, incentiva empresários a mudarem essa postura. “Sua prática só é permitida para quem está regularmente matriculado e frequentando uma instituição de ensino. Ou seja, ao estagiar o jovem precisa se manter estudando, mesmo a distância, e com isso, garante a profissionalização”, explica. Logo, é uma possibilidade de não aumentar a evasão escolar, principalmente, em um momento crítico como esse. “Só mudaremos o Brasil se investirmos na educação”, reforça Arone Júnior.
Legislação permite o home office para estagiários
Dessa maneira, com a recomendação do isolamento para evitar o contágio do vírus, o adolescente pode ser submetido ao home office. Inclusive, previsto na Medida Provisória 927/2020. Vale lembrar: é necessário um supervisor para orientação das tarefas, como recomenda a Lei 11.788/2008. Afinal, se trata de um ato educativo supervisionado.
Assim, a formação e o desenvolvimento dos indivíduos são sempre o melhor caminho. Isso é, a modalidade é uma direção para movimentar o país e, também, diminuir as sequelas à economia. Essa é uma forma de minimizar os efeitos, em todas as esferas, principalmente quando essa turbulência acabar.
A Abres está lutando para manter a inserção da juventude e, como consequência, sua continuidade no ensino. Dessa forma, sustenta-se também um futuro melhor da nossa nação.