TV Abres: o papel do estágio na inclusão social

Geração de renda e aproximação com o mercado de trabalho são apenas o início.

O estágio desempenha um papel essencial na inclusão social, funcionando como a porta de entrada para o mercado. Ele abrange diferentes classes sociais, cursos, regiões e raças, fortalecendo o vínculo entre estudo e trabalho. Além disso, permite  aos estudantes se inserirem ativamente na economia brasileira, assegurando maior equidade no acesso a oportunidades profissionais.

Estágio e impacto financeiro: como a bolsa-auxílio transforma vidas

A renda gerada pela bolsa-auxílio (BA) tem um impacto significativo na vida dos estagiários. Muitos alunos destinam para contribuir em despesas domésticas, pagar a mensalidade escolar, investir na própria capacitação ou até comprar de material acadêmico. 

Para Guilherme Serrano, coordenador no Ministério da Previdência Social, o ato educativo não só auxilia na formação de carreira, como também desenvolve habilidades interpessoais e prepara os jovens para adversidades do mundo corporativo. “É uma excelente oportunidade para adquirir, sim, a vivência profissional, mas além disso, entender o funcionamento de um ambiente de trabalho, como ele deve se relacionar com as pessoas, trabalhar em equipe, lidar com os desafios, se posicionar. Além disso, ele terá contato com direitos trabalhistas e previdenciários, garantindo assim um futuro seguro e planejado”, afirma Serrano.

Além do desenvolvimento na profissão, a BA pode ser determinante para ressignificar realidades. “A renda proveniente pode ser transformadora, principalmente para aquele jovem em situação de vulnerabilidade. Além de ajudar a família, ele pode investir em capacitações, educação, cursos. Com isso, pode criar um ciclo e romper as barreiras sociais”, completa Serrano.

Medidas para ampliar a inclusão no mercado de trabalho

A Lei 11.788/2008 reforça a pluralidade ao permitir contratos mais longos para pessoas com deficiência (PcD) e não exigir experiência prévia. Entretanto, medidas adicionais, como a implementação de ações afirmativas, são essenciais para garantir uma distribuição mais plural das ocupações.

A CEO da ASH Talentos, Andreia Andrade, destaca a importância das estratégias voltadas à captação ampla de alunos do ensino médio, técnico e superior: “Aqui na ASH focamos, claro, na inclusão. Para isso, nós buscamos parcerias com escolas e universidades, através dos convênios com essas instituições. A gente foca muito no ensino público, divulgamos todas as nossas vagas, oferecendo-as por meio das nossas redes sociais.”

Além disso, a parceria com corporações é primordial para facilitar o alcance dos discentes às colocações. “O importante é alcançar esses jovens de diversos perfis. Nós firmamos colaborações com quem oferta a remuneração e outros benefícios, facilitando o acesso do estudante, principalmente de baixa renda”, finaliza Andreia.

Dessa forma, iniciativas para fomentar essa modalidade como ferramenta de inserção são fundamentais para atestar maior diversidade e equidade, permitindo a cada vez mais pessoas a chance de construir um caminho promissor.

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