A busca pelo primeiro emprego é um desafio para muitos jovens. Isso porque o perfil profissional deles tem pouca ou nenhuma experiência. Assim, as vagas do mercado podem assustar quem está começando. Nesse sentido, quando as organizações adotam medidas para contratar esses candidatos, o resultado pode ser positivo. Confira mais sobre o assunto nesta matéria!
Quais as principais faixa-etárias atingidas pelo desemprego?
Conforme os dados divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, no segundo trimestre de 2024, a taxa de desemprego geral atingiu 6,9%. Entre as idades com a desocupação acima do nível geral, estão: 14 a 17 anos (28,2%) e 18 a 24 anos (14,3%). “As pessoas iniciantes no mercado encontram mais dificuldade nessa procura. Justamente por não terem noção do meio corporativo ou ainda a falta de experiência para ingressar em cargo”, diz o presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios, Carlos Henrique Mencaci.
Como os jovens vão adquirir experiência sem espaço para aprender?
Segundo pesquisa realizada pelo Careerbuilder, 82% dos recrutadores consideram importante ou extremamente importante as vivências profissionais anteriores para efetuar uma contratação. “De fato, ter conhecimento destaca um currículo. Porém, sem o devido espaço para aprender, como os candidatos vão atender a essa exigência? Essa ausência de treinamento pode impactar o desenvolvimento de especialistas qualificados”, complementa o executivo.
“As empresas podem olhar para diferentes modalidades de contratação, como o estágio, a fim de acolher esses jovens e fornecer uma chance de amadurecimento na carreira”, propõe Mencaci. Então, entenda melhor sobre essa posição:
Estágio: o ato educativo escolar supervisionado visa a colocação de estudantes no meio corporativo. Ele é voltado exclusivamente para indivíduos a partir dos 16 anos de idade com a matrícula regular em uma instituição de ensino, seja ele do nível médio, técnico ou superior.
O contrato não segue as regras da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, pois é um cargo temporário e conectado com a atividade acadêmica. Assim, as suas características são definidas pela Lei n° 11.788/2008. “Por meio dessa oferta, as companhias colaboram com o futuro da juventude. Nesse período elas podem passar para eles conhecimentos e habilidades técnicas. Já os novos integrantes da equipe entregam um olhar curioso, mantendo a corporação inquieta”, acrescenta Roberta Kato, diretora executiva da Kato Consultoria e Treinamento.
Ainda, conforme a norma, diversas entidades podem colocar essa iniciativa em sua cultura. Estão aptas para oferecer essa chance, as organizações privadas e órgãos da administração pública direta, trabalhadores liberais com o nível superior, registrado no seu respectivo conselho de fiscalização e microempreendedores individuais.
Como avaliar bons profissionais sem experiência?
Nem toda experiência é adquirida exclusivamente nas organizações. “Existem diferentes maneiras de conquistar competências úteis ao mundo do trabalho mesmo sem ter ingressado nele. Logo, ao abrir as portas para esses perfis, é relevante considerar diferentes atividades”, orienta o presidente.
Nesse contexto, é importante olhar para a proatividade do talento. “Foque em como ele participou de projetos estudantis, como por exemplo o grêmio, atlética, clubes, entre outros. Essas iniciativas tendem a mostrar a capacidade do aspirante de trabalhar em equipe, se comunicar, liderar, resolver problemas, lidar com o nervosismo e organizar demandas. Os cursos livres também podem ser considerados um diferencial, mas não qualificações da vaga”, finaliza o representante da Abres.
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