Exclusivo para estudantes, o ato educativo escolar supervisionado é uma das principais formas de combater a evasão. Isso porque, além de aproximar a teoria da experiência profissional, oferece suporte financeiro para custear os estudos. Entenda mais sobre essa relação nesta matéria da TV Abres.
“O estágio é um grande incentivo para o jovem permanecer na sala de aula. Realmente é imprescindível motivá-los, quando estão nos estágios, a continuarem na escola. Eles mesmos percebem isso, porque começam a entender a importância da técnica e passam a valorizar esse aprendizado” aponta Silvia Berger, estrategista de marca pessoal e carreira na Juntos Educação Parental. Com isso, reforça-se a ideia da experimentação da prática, assegurando se aquela é a área de atuação adequada.
Impactos na educação e na economia brasileira
Conforme o Inep/MEC, foram 4,7 milhões de ingressos em universidades. Do total, 4,3 milhões se matricularam na rede privada e 20,2% frequentam as aulas. Ainda de acordo com o Mapa do Ensino Superior no Brasil, do Instituto Semesp, 55,5% dos alunos de graduação abandonam os cursos; uma das causas predominantes é a dificuldade em arcar com as mensalidades. Dessa forma, o pagamento da bolsa-auxílio é uma excelente alternativa para contornar esse problema.
“Essa contratação é muito importante, nos dias atuais, para a educação brasileira, porque nós temos uma quantidade enorme de abandono e reprovação, tanto no ensino médio, com a nossa população de jovens, quanto no superior. Essas pessoas, muitas vezes, estão deixando a escola por não sentirem uma conexão entre a formação e os seus projetos de vida. O estágio dá essa perspectiva”, explica Rose Neubauer, Diretora-Presidente do Protagonistés e ex-secretária de Educação do Estado de São Paulo. Fortalecendo essa percepção, os aspirantes permanecerão estudando e diminuindo os índices de desistência nacionais. A pesquisa “Combate à Evasão no Ensino Médio: desafios e oportunidades” mostra esse imbróglio atingindo mais de 500 mil indivíduos acima de 16 anos, anualmente. No Brasil, apenas 60,3% completam o ciclo escolar até os 24.
Um levantamento realizado pelo Serviço Social da Indústria/Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi/Senai), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa revelou como depois dos 16 anos, somente 15% das pessoas permaneceram nas instituições de ensino. 57% abandonaram a sala de aula porque não tinham condições financeiras. Portanto, a necessidade de trabalhar é o principal motivo (47%) para interrupção dos estudos. Logo, é preciso informar sobre a modalidade do estágio remunerado, ideal para articular ambas obrigações.
O estudante chega mais preparado ao mercado de trabalho
“É fundamental para aquele estudante saindo de um ambiente muito mais voltado ao conhecimento técnico, se desenvolver para ser um profissional completo lá na frente, no mercado. Ele vai ter contato com habilidades socioemocionais e desenvolvê-las de modo a transformar esse saber e colocar na prática”, completa Silvia. Com a vivência laboral desde cedo, o estagiário aprende a lidar com as dinâmicas de uma empresa, trabalho em equipe, competências comportamentais e técnicas, ficando mais preparado para outras oportunidades profissionais.
Na Abres, são dezenas de associados qualificados para encaminhar os futuros talentos, direcionando suas carreiras e fortalecendo os negócios. Conhecer os impactos internos e externos dessa prática é necessário para aproveitar ao máximo esses novos integrantes. Se você é um gestor procurando mais energia para impulsionar seus resultados, basta entrar em contato com algum dos nossos parceiros.
Entenda mais sobre os benefícios do estágio para aspirantes e gestores nesta matéria e continue acompanhando a TV Abres para mais conteúdo sobre esse segmento.