Em busca de se desenvolver no mundo corporativo, os brasileiros investem no curso superior como facilitador. Prova é dada pelo salto no número de matrículas entre os anos de 2002 a 2018: de 3,5 milhões para 8,4 milhões, de acordo com a ABRES, Associação Brasileira de Estágios.
Entre as escolhas de modalidade, o bacharelado fica em primeiro lugar – prioridade de 67,32% dos alunos. Na sequência, vem a licenciatura, opção para 19,27% dos universitários. Por fim, aparece o tecnólogo, predileção de 12,99%. Entretanto, ainda citando a ABRES, somente 5,1% dos alunos levam o curso até o final.
Segundo dados do Mundo Vestibular, todos os anos, as faculdades formam 32 mil profissionais. Mas, será que todos eles conseguem atuar de acordo com a profissão escolhida? Infelizmente, a resposta é não.
No país, 40% dos recém-formados não conseguem emprego em sua área de especialização, segundo levantamento realizado pela consultoria IDados. Sendo assim, 525 mil jovens entre 22 e 25 anos são considerados ‘sobre-educados’, uma vez que possuem funções que não necessitam nem mesmo de formação no ensino superior.