Para a maioria dos estudantes brasileiros, a realidade consiste em conciliar uma jornada CLT com a rotina educacional. Afinal, eles precisam custear os gastos escolares, além de levar renda para dentro de casa. Nesse contexto, o estágio surge como a melhor alternativa, visto ter carga horária reduzida e foco no aprendizado.
No levantamento mais recente do IBGE, o desemprego ficou em 31% para pessoas de 18 a 24 anos e 14,3% quando observada a população em geral. Para Áurea Nascimento, analista de RH da Kato Consultoria & Treinamento, é de suma importância conceder chances para essa faixa etária.
“Como agente integrador, podemos observar o desempenho dos jovens por meio do estágio. É muito gratificante saber da promoção do estagiário por causa da sua competência suficiente para assumir um novo cargo. Observamos o quanto essa oportunidade valeu a pena para o participante, pois, a partir de então, ele estará mais empenhado em sua carreira”, afirma.
Educação
O Brasil é um dos países com menos formados no ensino superior e doutores. O fato foi revelado pelo relatório “Education at a Glance“, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 2019. Segundo o documento, apenas 21% dos brasileiros de 25 a 34 anos têm a graduação concluída, enquanto a média dos integrantes da OCDE é em torno de 44%.
Além disso, de acordo com um estudo do Instituto Semesp, quem é graduado tem 54% menos de chance de ficar desempregado em relação a quem tem apenas o ensino médio ou fundamental completo. Portanto, nota-se o peso da educação para a empregabilidade no país.
Estágio é a melhor alternativa
Por isso, a Lei do Estágio (11.788/08) limita a carga horária em 6 horas diárias e 30 semanais, além de proibir horas extras. Essa determinação existe para permitir ao participante organizar melhor a rotina entre a corporação e as aulas. A atividade também só é permitida para quem está devidamente matriculado e frequentando uma instituição de ensino médio, técnico, superior ou tecnólogo.
“O estagiário tem um papel de suma importância dentro das organizações. Traz aspectos como inovação e tecnologia para o meio corporativo. Além disso, coloca em prática o conhecimento adquirido nas instituições de ensino e se desenvolve no dia a dia. Com a prática e a vivência, os jovens começam a observar e a traçar suas metas e objetivos. Nós, da Kato Estágios, acreditamos: o principal pilar de crescimento do jovem é o foco em desenvolvimento profissional, tornando-se um diferencial no mercado de trabalho”, finaliza Áurea.
O formato ainda traz benefícios para as companhias contratantes. Segundo a Lei 11.788/08, não gera vínculo empregatício e isso facilita a abertura de vagas para as corporações interessadas. A contratante fica isenta de pagar FGTS, INSS, 13º salário, ⅓ sobre férias e verbas rescisórias. Dessa maneira, todas as partes saem ganhando.
Parabéns pelo trabalho!
Desejo-lhes sucesso.
Obrigado!