
O tema é de extrema importância para a educação e o futuro dos jovens no país. Saiba mais!
Segundo dados da Serasa Experian, no Brasil há mais de 63 milhões de pessoas inadimplentes, um aumento de 2,6% em relação ao ano passado. Ou seja, 40,8% da população adulta do país tem dívidas. Os números refletem a falta de consciência em relação ao dinheiro e a defasagem no ensino diante desse assunto.
Cenário visível no relatório divulgado pelo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). De acordo com o estudo, o Brasil ocupa a 17ª posição no ranking de competências financeiras de jovens, no total de 20 países. Embora a média brasileira tenha melhorado e saltado de 393 para 420, entre uma avaliação e outra, os resultados continuam preocupantes.
Bons resultados
Conforme a 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, a grande maioria (71%) dos alunos com aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. Para o presidente da Abres, Carlos Henrique Mencaci, aprender a cuidar das finanças fará o aluno, ao chegar à vida adulta, conseguir lidar com as contas pessoais e assim viver de forma mais estável”, afirma.
Além disso, ressalta como a experiência estudantil possui eficácia: “observando o levantamento divulgado também pelo Serasa Experian, depois de participar de projetos de educação financeira, um a cada três estudantes afirmou ter aprendido como poupar dinheiro e 24% passaram a conversar com os pais sobre o tema”, comenta Mencaci.
Formação profissional
Aprender sobre o valor do dinheiro e da realidade dos gastos contribuirá também para a formação profissional dos discentes. “Muitos estagiários ou pessoas no início da carreira podem enfrentar dificuldades na hora de administrar os gastos, por isso é importante contar com ferramentas de organização. Anote suas despesas fixas e seus objetivos a curto e longo prazo, assim, conseguirá traçar metas claras”, aconselha.
Uma das sugestões de Mencaci é observar quais são seus sonhos: “a partir dessa noção, orce seus custos e veja o quanto precisa poupar mensalmente para alcançar suas conquistas. Assim, priorizará e alcançará coisas e ambições com verdadeiros significados em sua vida”, destaca.
Bolsa-auxílio
O estágio ou ato educativo escolar supervisionado pode ser obrigatório, quando é exigido para a certificação do aluno ou não-obrigatório, nesse segundo caso a empresa tem a responsabilidade de pagar bolsa-auxílio, auxílio-transporte e recesso remunerado. “O valor é fundamental para ajudar nas despesas escolares, como mensalidade, se houver, material, transporte, alimentação e correlatos”, destaca Mencaci. Ao receber seu primeiro pagamento, o estagiário já deve ter o cuidado para não criar dívidas e também se possível ter um planejamento para não cair em armadilhas, por exemplo, ficar com o nome sujo.
A estagiária de comunicação, Thalita Dias, em seu primeiro recebimento gastou com roupas: “eu não sabia administrar no início. Porém, atualmente, ganhando um pouco mais, aprendi a controlar melhor”, afirma.
Você já se atentou à educação financeira em sua empresa? Investir nesse aprendizado para o seu quadro de talentos é essencial para vê-los progredindo e se desenvolvendo, juntamente com a companhia!