Fonte: Gazeta Web | Na Agreste Saneamento, mais de 40% dos estagiários já foram efetivados no quadro profissional da empresa; percentual ultrapassa a média nacional
Dados da Associação Brasileira do Estágio (Abres) apontam que cerca de 1 milhão de estudantes brasileiros ocupam uma vaga de estágio. No Nordeste este número chega a 89 mil. Mesmo assim, tais números não representam nem 6% de todo o universo de estudantes no país, que ultrapassa os 17 milhões. Segundo a administradora de empresas e diretora geral da Agreste Saneamento, Angela Lins, um dos caminhos para a mudança desse cenário passa pelo investimento em oportunidades de estágio e aprendizagem.
“Em um país com profundas desigualdades, as empresas que assumem seu papel e fortalecem a abertura de oportunidades de trabalho, principalmente para os jovens, estão contribuindo para uma melhora no cenário econômico e social. Não é apenas o jovem que ‘ganha’ com isso, todos os lados são beneficiados: temos a possibilidade de formar novos profissionais para o mercado de trabalho e a empresa acaba descobrindo novas maneiras de desempenhar seu papel, pois os jovens sempre trazem um novo olhar sobre os processos executados diariamente pela companhia”, pontua.
Além de abrir os espaços para que os jovens trabalhem, é importante, segundo Angela Lins defende, investir, também, no aperfeiçoamento e posterior efetivação destes. Dos nove estagiários que já passaram pela Agreste, quatro foram contratados. Isto significa 44,4%, muito acima da média nacional que é de 10% de efetivação de estagiários.
É o caso de Maria Érica Ferreira Lima, de 21 anos, uma das estagiárias efetivadas pela empresa, e com um detalhe: durante a pandemia. Érica é estudante do quarto período de Engenharia Civil e conta que este é o seu primeiro emprego formal.
“Eu já tinha passado por outros estágios no Ensino Médio. Ingressei aqui [na Agreste] em janeiro deste ano com estágio para a grade curricular, já que estou cursando graduação. Eu era do setor de sustentabilidade e, em setembro, passei para o departamento jurídico, como assistente administrativa de regulatório. Nunca imaginei que a contratação viesse tão rápido, esperava que pudesse acontecer após o primeiro ano de estágio ou ao fim do contrato. Foi uma grande surpresa”, enfatiza.
A recém contratada comemora a mudança, que segundo ela, ampliou sua perspectiva em relação à atividade profissional: antes Érica se imaginava em um canteiro de obras e, atualmente, ela afirma que conseguiu enxergar a Engenharia Civil em muitas outras atribuições, como sustentabilidade e gestão de contratos, função que passou a ocupar.
Iana Maria Porfirio Rocha tem 21 anos e faz parte do time de estagiários da Agreste. Ela avalia que o mercado de trabalho para os estudantes é bastante restrito. Iana relata que diversos amigos ainda estão à espera de uma contratação.
“Na minha opinião, o que dificulta encontrar um estágio é de fato a ausência de oportunidades. Na Agreste, diferente de outras empresas, há sempre oferta de vagas para estagiários e aprendizes, possibilitando esse crescimento. O estágio para mim é uma chance de entender a dinâmica da companhia, apesar de ter trabalhado em outras empresas da cidade [Arapiraca], essa experiência tem me ajudado bastante”, reforça.
“O processo começa de maneira virtual, através da plataforma de recrutamento e seleção (como todas as demais vagas). Após a realização de testes, acontece a primeira triagem e rodada de entrevistas, tudo remotamente. Depois, os candidatos selecionados partem para a 2ª rodada de entrevistas com o gestor da área, normalmente de forma presencial, e daí sai o candidato que irá ocupar a vaga.
Em ambos os programas, a falta de experiência e primeiro emprego não são fatores decisivos/eliminatórios na seleção. A energia, vontade de aprender, proatividade e compromisso com a empresa são características indispensáveis aos candidatos”, explica Neyla Queiroz, analista de Recursos Humanos da Agreste Saneamento.
Cada estagiário/aprendiz é acompanhado por um gestor da área correspondente para que de fato o aprendizado ocorra e o desempenho de cada um seja avaliado e aproveitado ao máximo.
“Cada setor possui um gestor que fica responsável pelo desenvolvimento daquele jovem, orientando e transmitindo informações para seu amadurecimento e crescimento profissional. É promovido também feedback de desempenho entre os responsáveis pelos jovens, instituição de aprendizagem e tutores da empresa, para que acompanhem a evolução e comportamentos de cada um”, finaliza.
Sobre a Agreste Saneamento
A Agreste Saneamento atua junto com a Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL) desde 2012, através de uma parceria público-privada (PPP) com duração de 30 anos, com o objetivo universalizar o acesso da população à água de qualidade e assegurar melhorias nos sistemas de abastecimento de 10 municípios da região agreste do estado, beneficiando mais de 377 mil habitantes.
Desde 2017, faz parte da Iguá Saneamento, companhia que está presente em 37 municípios brasileiros e que alcança 6 milhões de pessoas com o compromisso de ser a melhor empresa de saneamento para o Brasil. Foi eleita a melhor empresa de médio porte para trabalhar em Alagoas, em 2018, e em 2020 a terceira melhor de acordo com pesquisa realizada pela consultoria Great Place to Work Brasil (GPTW). Em 2020, foi reconhecida pelo Instituto Trata Brasil como “Caso de Sucesso em Saneamento Básico”.
Sobre a Iguá Saneamento
A Iguá é uma companhia de saneamento, controlada pela IG4 Capital, que atua no gerenciamento e na operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário por intermédio de concessões e de parcerias público-privadas. Atualmente, está presente em 37 municípios de cinco estados brasileiros – Alagoas, Mato Grosso, Santa Catarina, São Paulo e Paraná – por meio de 18 operações que, somadas, beneficiam cerca de 6 milhões de pessoas.
O alcance dos serviços prestados pela companhia a coloca entre os principais operadores privados do setor de saneamento do país. Em 2020, a Iguá aderiu à Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para mobilizar a comunidade empresarial na adoção e promoção, em suas práticas de negócios, de Dez Princípios universalmente aceitos nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.
A companhia foi eleita, em 2019, pelo terceiro ano consecutivo, uma ótima empresa para se trabalhar pela consultoria Great Place to Work (GPTW). Atualmente, emprega cerca de 1,5 mil pessoas. O nome Iguá é uma referência direta ao universo em que atua: em tupi-guarani, “ig” quer dizer água. Mais informações no site da empresa www.iguasa.com.br.