Estágio é alternativa para reduzir a evasão escolar
Diante da pandemia do coronavírus, o sonho de muitos jovens brasileiros de conquistar o diploma e construir uma carreira está fragilizado. Isso porque com o alto índice de desemprego, muitos universitários não estão conseguindo dar continuidade aos estudos. A inadimplência nas instituições de ensino superior em São Paulo cresceu 71,1%, só na primeira quinzena de abril, comparado com o mesmo período do ano anterior, conforme a pesquisa do Semesp – Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo. Contudo, se esse jovens tivessem acesso ao estágio, essa realidade poderia ser diferente.
O impacto na educação
Essa insolvência acaba acarretando o aumento de 11,5% na evasão das salas de aula, segundo a mesma pesquisa. Infelizmente, de acordo com o último Censo da Educação Superior do Inep/MEC apenas 36,68% dos ingressantes pegaram o certificado de conclusão. Logo, perante a essa situação de instabilidade financeira, esse baixo número de formandos pode ser ainda pior.
Por outro lado, as reivindicações para a diminuição das mensalidades por parte dos estabelecimentos são constantes. No entanto, essa condição ameaça a manutenção de milhares de empregos de profissionais pedagógicos e até o acesso à instrução de mais de 6 milhões de alunos.
Portanto, a alternativa para esse problema é a conservação, com o home office, e a inserção desses universitários no mercado de trabalho por meio do estágio. Desse modo, Seme Arone Junior, presidente da Associação Brasileira de Estágios – Abres salienta sobre a importância do ato educativo escolar supervisionado. “Além de ser um aliado da educação por manter o aluno matriculado e frequentando a universidade, mesmo a distância, ainda garante sua profissionalização”, explica.
A Abres está lutando para inserir a juventude no meio corporativo e, assim, possibilitar um futuro melhor para nossa nação.