Entenda o impacto positivo dessa modalidade na vida dos universitários e secundaristas do país
Um dos maiores desafios dos jovens brasileiros é conseguir a tão sonhada experiência no mercado de trabalho. Isso é comprovado quando analisamos o cenário de desocupação nacional. Segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a taxa de desemprego para pessoas na faixa dos 18 aos 29 anos é de 25,7%. O número é o dobro da taxa geral de 11,9%. Desse modo, o estágio surge como um modo de evitar esse panorama.
Primeira vivência
Um dos principais ganhos com a modalidade para os estudantes é a possibilidade de ingressar no ambiente corporativo e, com isso aprender, na prática, o conteúdo aplicado em sala de aula. Afinal, o projeto é voltado apenas para quem está matriculado e regularmente frequentado o ensino médio, técnico, superior ou EJA – Educação de Jovens e Adultos.
Normas legais
A legislação responsável por vagas desse estilo é a 11.788/2008 e garante, dentre outros direitos, a carga horária reduzida de seis horas diárias e 30h semanais. Outro ponto de destaque é o recebimento de um auxílio-transporte, recesso remunerado e uma bolsa-auxílio, no caso de estágio não-obrigatório.
Para Guilherme Almada Morais, gerente comercial da Agiel Estágios, essa prática oferece dezenas de benefícios para o início da construção de uma trajetória pelo universo corporativo. “Vários CEOs de grandes empresas iniciaram suas vivências como estagiários. Dentre outros ganhos, estão o conhecimento mais aprofundado das habilidades profissionais, bem como os pontos a serem aperfeiçoados e a possibilidade de efetivação ao final da experiência”, expõe.
Ganhos para a empresa
A companhia também ganha ao contratar para essa posição. Afinal, ela fica isenta dos encargos trabalhistas garantidos na CLT, tais como o 13º salário, FGTS, INSS e verbas rescisórias. Isso foi estabelecido para garantir ainda mais o incentivo para a abertura de oportunidades.
Para Morais, outro ponto de destaque é a possibilidade do empreendimento se renovar. “A contratante pode se reciclar com os novos conhecimentos trazidos do meio acadêmico”, finaliza. Portanto, a ideia é garantir capacitação e uma economia estável para o futuro da nação.