Estágio é alternativa para não comprometer o desempenho acadêmico
Quase 60% dos alunos brasileiros entre 15 e 29 anos, em algum momento de suas vidas, conciliou trabalho com estudo. Os dados são de pesquisa do Ministério da Educação (MEC), Organização dos Estados Interamericanos (OEI) e Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso). Nesse cenário, o estágio surge como um conciliador da experiência prática, renda e educação.
O ato educativo escolar visa o aprendizado e só é permitido para quem está regularmente matriculado e frequentando o ensino médio, técnico, superior ou tecnólogo. Assim, é um caminho assertivo para oportunizar outro contexto à juventude. “É fundamental para não haver prejuízo do desempenho acadêmico e permitir ao estudante conciliar o aprendizado da sala de aula com as atividades práticas”, afirma Rosângela Lima, gestora de fluxos da Agipe.
Para a realização da modalidade, uma parceria é selada entre o escolar, a parte concedente, a instituição de ensino e, quando houver, o agente de integração, por meio do Termo de Compromisso de Estágio – TCE. Enquanto o educando adquire vivência e conhecimentos, a corporação absorve um talento cheio de energia, novas ideias e vontade de aprender.
A Lei 11.788/08 estabelece para a atividade o limite de 6 horas diárias e 30 horas semanais. Além disso, no caso de nível superior, os afazeres devem ser correlatos ao curso do estudante. “Por isso, é relevante para o aluno, pois ao se formar, já terá adquirido habilidades práticas e experiência na área profissional escolhida. Assim, terá a segurança necessária para o bom desempenho da profissão, bem como um grande diferencial no currículo”, finaliza Rosângela.