Você sabe quem é a geração “nem-nem”? São jovens de 15 a 29 anos, fora da sala de aula e do mercado de trabalho. Segundo o último estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o grupo representa 23% da juventude brasileira, ou seja, mais de 11 milhões. Veja o impacto disso para o Brasil!
Não são adolescentes sem obrigações, 31% deles estão a procura de trabalho e ainda, 64% fazem serviços familiares e domésticos, segundo a pesquisa. Isso revela a problemática: não se trata de ociosidade, mas de falta de oportunidades.
Por isso, a Abres defende a inclusão desse público no mercado de trabalho, por meio do ato educativo escolar e, consequentemente, sua volta para as classes. Logo, é um esforço pela educação. Dessa forma, contra esses propósitos está a Medida Provisória 905/2019, em discussão no Congresso Nacional. Com ela, as organizações reduzirão as vagas de estágio, podendo chegar a uma diminuição de até 250 mil oportunidades para abrirem postos no contrato verde amarelo.
Assim, para conseguir experiência – podendo ser, inclusive, a primeira – o jovem ficará sujeito a trabalhar por 8 horas e 48 minutos e, ainda, com a possibilidade de fazer até duas horas extras todos os dias, quando for pedido. Porém, como ter tempo para estudar? Essa medida, aparentemente positiva, maquia uma dura realidade e só será melhorada com investimentos em educação. Ou seja, trazendo esse brasileiro da geração “nem-nem” para dentro da sala de aula com uma carga horária menor e um contrato de trabalho.
“Queremos manter o equilíbrio no país e oferecer possibilidades aqueles à margem da sociedade. Assim, quem ganha com isso também é a companhia, absorvendo talentos cheios de energia, novas ideias e vontade de aprender”, defende o presidente da Abres, Seme Arone Júnior.
Além disso, é preciso promover a cultura da efetivação por meio do estágio, incentivando também a mocidade a investir na carreira e não somente no registro profissional. Afinal, a prática impacta positivamente o contexto do país.
A Abres está lutando para assegurar os direitos da juventude e sua inserção na atividade laboral de forma justa e equilibrada. Dessa forma, constrói-se um caminho para um futuro melhor da nação.
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