O estágio é um grande aliado na inclusão dos jovens

A modalidade é um incentivo para a educação e economia serem mais prósperas

O estágio é o sonho de muitos estudantes. Afinal, sempre ressalto como a modalidade é a oportunidade perfeita para unir a teoria com a prática, de maneira a conciliar ambas as vertentes com qualidade de vida. Por isso, é considerada a principal porta de entrada para o mercado de trabalho. Para mim, a iniciativa também pode ser considerada uma alternativa de inclusão para os jovens, tanto em prol de uma educação mais qualificada quanto a favor da economia do Brasil. 

O estágio colabora para um futuro mais próspero para os brasileiros

A crise sanitária impulsionou uma triste realidade em nossa nação. De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a taxa de desocupação entre brasileiros com idade entre 18 e 24 anos é de 18%, mais de duas vezes superior à média nacional, de 8,7% no trimestre encerrado em setembro de 2023. 

Desse volume, percebemos como os jovens são os mais afetados. Em uma contextualização mais ampla, esses números foram acentuados por conta do isolamento social. Muitos estudantes se viram à mercê quanto a sua formação educacional e da própria sorte ao procurarem uma vaga na dimensão empresarial. 

É preciso reconhecer como o estágio é a principal porta de entrada para a dimensão corporativa, seja presencial ou teletrabalho. Assim, incentivar mecanismos para mudar esse cenário de desocupação brasileira e melhorar as perspectivas de milhões de indivíduos é um dever de todos, principalmente das instituições. Dessa forma, se mostra como uma alternativa assertiva e eficiente de conduzir esses indivíduos em um caminho promissor. 

Além do cunho social, o estágio é contra a evasão escolar e a favor da economia 

Como diz a Lei de Estágio (11.788/2008), a categoria é qualificada como ato educativo escolar supervisionado. Ou seja, perceber o potencial da iniciativa é uma forma de investir diretamente na educação dos nossos brasileiros. Esse aspecto, voltado para um cunho mais social, contribui para a diminuição da evasão escolar, pois a matrícula precisa estar ativa, tal como sua frequência acadêmica. 

Ademais, a modalidade também incide na sua dinâmica de contratação, proporcionando mais chances para os candidatos. O estágio colabora para a qualificação da mão de obra, principalmente daqueles em busca da primeira prática institucional. Isso porque não é exigido experiência, como destaca a própria legislação. 

Portanto, com a vivência adquirida no ato educativo aliada ao conhecimento teórico das salas de aula, é possível a formação de cidadãos mais capacitados e conscientes. Desse modo, a influência é positiva em uma relação de ganha-ganha para todos os envolvidos, com consequências favoráveis para a nossa nação. 

Por isso, sempre destaco: o estágio é a melhor oportunidade para quem procura uma posição de sucesso. Isso porque, além de aprimorar e desenvolver competências, também ensina o caminho do trabalho, uma trajetória digna, para construir e evoluir a própria vida. Nesse sentido, conte com a Abres! 

*Carlos H. Mencaci é presidente da Associação Brasileira de Estágios (Abres). 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *