Uma coisa é certa: liderar não é uma tarefa fácil. Afinal, a maneira como você se porta e comunica rege toda a equipe para exercer o seu melhor, influenciando todas as cadeias organizacionais e o cliente final. Nesse sentido, as tomadas de decisões precisam ser assertivas e o estudo contínuo é crucial para essa missão.
Para ajudar quem pretende agregar nessa aptidão, separei algumas dicas. Veja:
1) Exercite o autoconhecimento:
Quem nunca viu chefes com atitudes agressivas a fim de demonstrar poder ou, por não saberem reconhecer seus próprios erros, tem o costume de transferir para outros? Parafraseando a frase do templo de Delfos: “conhecer a si mesmo é o principal pilar”. Isso porque quem não se entende, não sabe de suas fraquezas, seus medos, suas deficiências e inseguranças. Dessa forma, certamente irá projetar suas fraquezas em terceiros e isso precisa ser evitado.
2) Invista em ser humanizado:
É essencial respeitar o outro, principalmente quem te ajuda a construir o cotidiano empresarial e superar os desafios diários. Esse grupo precisa se sentir ouvido e o coordenador deve ter prazer em ajudá-lo, clareando seus pensamentos e impulsionando a entregar sempre os resultados de excelência. Um líder deve ser seguido e não temido, não se esqueça disso.
3) Evite todo tipo de fofoca:
Isso é fato: bons coordenadores não falam de outrem, mas sim de processos, treinamentos, melhorias e missões. Não fomente assuntos com foco na vida das pessoas, exceto para treiná-las, motivá-las e, no pior dos casos, demiti-las por não se adequarem às necessidades da empresa.
4) Sinta prazer por desenvolver:
Esse processo de administrar deve vir naturalmente com o desejo de desenvolver a equipe, juntamente com o sentimento de gratidão e propósito. As promoções e os aumentos salariais são apenas o resultado de um trabalho bem-sucedido, ou seja, o dinheiro não é o objetivo final. Por isso, foque em campanhas e deveres para motivar os integrantes.
5) Lidere pelo exemplo:
A história de qualquer gestor reconhecido revela o quanto seus seguidores o admiram, acompanhando pelo exemplo e não necessariamente pelos seus discursos. Por isso, algumas reflexões precisam acontecer: como demonstrar o quanto é preciso ter ética no trabalho, se a cadeia hierárquica aceita propina? Como pedir ao liderado inteligência emocional, se o líder grita no ambiente de trabalho? Eles são como filhos, aprenderão pela prática e não pelo falar. Por isso, tente tornar os ensinamentos lúdicos para trazer melhor compreensão de todos.
6) Forme uma equipe com estratégia:
Construir uma comunidade forte é uma das principais bases dos negócios de sucesso. Afinal, o capital humano é o bem mais precioso de qualquer empreendimento. A regra é clara e simples, possui duas variáveis fundamentais: procure por boa conduta e conhecimento técnico. Claro, todos podem ser treinados para desenvolver tais aptidões, mas é essencial já buscar por elas desde o processo seletivo. Assim, você mantém a cultura organizacional em dia e incentiva o time a ter uma maior sintonia.
7) Esqueça os culpados:
Um bom capitão não busca algozes, ou seja, culpados e punições para os problemas, mas sim a solução mais assertiva, tendo em vista os desafios corporativos e a individualidade de cada um. É uma tarefa difícil, pois quem comete uma falha se arma emocionalmente e se coloca, automaticamente, na defensiva. Contudo, o dever de um bom chefe é tranquilizar e lidar com aquela questão da melhor maneira possível, sem trazer traumas para os outros.
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O estágio é uma ótima oportunidade para fortalecer o time
Esses alunos chegam no mercado de trabalho agora, não possuem vícios e nem manias de outras ocupações. Ou seja, é a melhor possibilidade para formar “em casa” grandes gênios conforme as filosofias da corporação. Assim, quando precisar de alguém para assumir gerência ou mesmo efetivar, serão opções viáveis, já capacitadas e entendidas das funções.
Para quem pretende moldar uma equipe de sucesso, essa é uma grande oportunidade. Além de ser favorável às questões sociais, pois incentiva o estudo contínuo e, consequentemente, a formação de um profissional mais qualificado. Isso, inclusive, é uma exigência da Lei de Estágio, nº 11.788/2008.
Segundo a norma, só podem pleitear vagas dessa modalidade quem tenha mais de 16 anos e esteja regularmente matriculado em “instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos”, o EJA.
Conforme a legislação, esse integrante tem direito a recesso remunerado, bolsa-auxílio para os estágios não obrigatórios, seguro contra acidentes pessoais, turno máximo reduzido e auxílio transporte em casos de deslocamento. Entretanto, com o isolamento social, o teletrabalho ganhou foco e apresentou diversos benefícios, como aumento da produtividade e qualidade de vida.
Outro ponto de destaque é a possibilidade de encontrar talentos em qualquer parte do mundo, podendo escolher aquele ideal para a sua companhia. A fim de ajudar com as burocracias e facilitar o processo, temos diversos agentes de integração associados, espalhados pelo país, todos sérios e comprometidos, cada um com uma forma específica de trabalhar.
Para incentivar esse tipo de admissão e por não ter vínculo empregatício, a contratante fica isenta de alguns impostos e encargos trabalhistas. Entre eles, citamos o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), 1/3 sobre férias, multa rescisória de 40% e 13º salário.
Por fim, dê a chance para quem chega agora, cheio de vontade de colocar a mão na massa e aprimorar suas competências. Para isso, conte com a Abres! Juntos, construímos um futuro mais promissor!
*Carlos Henrique Mencaci é presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios