Ainda há muito espaço para o ensino superior no Brasil

A capacitação na faculdade é característica de nações desenvolvidas

Um dos melhores e mais eficazes caminhos para garantir o desenvolvimento de uma nação são os investimentos em educação para todo o país. Nesse sentido, o Brasil tem um potencial gigantesco a ser explorado e não apenas as instituições governamentais podem auxiliar com isso. Entenda!

Outros países estão na frente

Uma característica em comum para grande parte dos países desenvolvidos em todo o globo é a taxa alta de graduados na população. Por exemplo, segundo o relatório Education at a Glance, Canadá, Coréia do Sul, Japão e Rússia são países nos quais mais de 50% da população entre 25 e 34 anos têm um diploma. 

No Brasil, menos de 20% das pessoas dessa faixa etária possuem esse título. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, em 2010, apenas 6,9% da nação tinha o superior completo. Em 2019, o cenário teve uma pequena melhoria e foi para 8,7%, com cerca de 18,3 milhões de pessoas. 

Papel das empresas

De acordo com Carlos Henrique Mencaci, presidente da Abres, embora tenha crescido o número, ainda há muitas oportunidades para o desenvolvimento do país. “A curva poderia ser maior e não apenas o Governo, mas também as empresas podem auxiliar quanto a isso”. 

Segundo o presidente, ao abrir vagas de estágio, as organizações de todas as regiões incentivam o estudante a permanecer em sala de aula. Não apenas na faculdade, como também no ensino médio, técnico ou nos dois anos finais da modalidade profissional do nível fundamental pelo EJA – Educação de Jovens e Adultos. 

Bolsa-auxílio é um incentivo

Com o pagamento da bolsa-auxílio, contraprestação garantida pela Lei 11.788/2008 para a modalidade não-obrigatória desse tipo de contratação, o aluno consegue pagar despesas relacionadas a seus estudos. “Esse é um grande incentivo para os indivíduos permanecerem em suas formações”, conta. 

As contratantes também tem vários estímulos para abrirem suas portas para esse tipo de vaga. Isso porque os estagiários não são funcionários efetivos, porque a atuação não gera vínculo empregatício. Logo, o empreendimento fica isento de pagar encargos trabalhistas como o FGTS, INSS, 13º salário, verbas rescisórias e ⅓ sobre férias, dentre outros. 

Para Mencaci, em um país com tanto potencial quanto o nosso, as corporações devem enxergar no estágio uma grande oportunidade. “É uma chance de contar com talentos com muita energia nos quadros de colaboradores, mas também de favorecer o desenvolvimento da nação”. 

Como funcionam os benefícios no estágio?

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