Em SP, há mais estagiários que secretárias

Da redação
Em São Paulo

Na região metropolitana de São Paulo, cerca de 95.500 profissionais são estagiários de ensino médio e superior, segundo dados de 2007 da PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) da Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Eles são a 23ª ocupação mais numerosa da região.

Há mais estagiários que eletricistas (de instalações e que fazem reparos em equipamentos); pintores e caiadores; técnicos e auxiliares de enfermagem; mecânicos; diretores de escolas, inspetores de aluno e orientadores de ensino; e secretárias.

No Brasil, o Ministério do Trabalho e Emprego não tem dados específicos sobre os estagiários, mas, de acordo coma Abres (Associação Brasileira de Estágios), as vagas disponíveis no Brasil somam 1,1 milhão.

Comparando a estimativa de vagas com os dados do último Censo Escolar do Ministério da Educação, a entidade aponta que somente 4,3% dos estudantes do ensino médio e técnico e 16% dos universitários estagiam. O país tem 8,9 milhões de matriculados no ensino médio e 4,4 milhões no superior.

No início deste ano, a Abres contabilizou cerca de 20 mil processos seletivos de estágio abertos (13 mil são para o nível superior e sete mil para o ensino médio e técnico).

“Os cursos com maior falta de estagiários são engenharia, biblioteconomia, secretariado executivo, estatística, matemática, economia e ciências contábeis. Já o maior número de ofertas de estágio são para os alunos de administração de empresas, comunicação social e informática”, diz Seme Arone Junior, diretor-presidente da agência de integração Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios).

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