Mercado de estágio volta a crescer

Muitos estudantes estão buscando a recolocação no mercado após meses de crise e fechamento de vagas e uma das principais alternativas é a procura de estágios. Pensando ainda na preservação da saúde dos jovens, as instituições de ensino e as empresas contratantes estão mantendo atividades a distância. 

A contratação de estagiários é celebrada por meio do termo de compromisso (TCE) entre os alunos, instituições de ensino e corporações. O plano de atividades deve estar no documento, bem como as tarefas a serem realizadas. 

No termo é também obrigatório constar todas as cláusulas norteadoras do contrato de forma completa. Ou seja: os dados de identificação das partes, os encargos de cada uma, o objetivo dos afazeres, a definição da área de atuação e o plano de atividades com a vigência. 

De acordo com Carlos Henrique Mencaci, presidente da Abres, em abril o mercado ofereceu só 8% de vagas em comparação ao mesmo período do ano passado. No entanto, em agosto, as oportunidades já chegaram a 65% da quantidade do mesmo período do ano passado. “Estamos positivos em relação à contratação de estagiários nos próximos meses. Com certeza, em 2021, teremos um cenário muito mais benéfico”, afirma. 

Para quem deseja uma vaga

Para os estudantes em busca de uma vaga de estágio, o especialista sugere investir tempo e foco em atividades extracurriculares capazes de transformar o currículo. “Faça cursos on-line, assista a workshops de grandes profissionais, se dedique a construir um portfólio durante o período acadêmico e não desanime: sua hora vai chegar!” 

Outra indicação do gestor é se dedicar ao famoso networking, ou seja, construir boas relações no âmbito do trabalho: “atualmente, o jovem tem muitas fontes de contato. Seja por meio de redes sociais como LinkedIn ou Facebook ou até mesmo no ambiente compartilhado com colegas e professores. Não tenha medo de pedir orientações aos mestres ou participar de grupos específicos da sua área de estudo.” 

Para quem contrata

Já para as empresas os aspectos também são positivos. Mencaci explica como as corporações saem em vantagem ao investir na educação e capacitação do jovem no mercado de trabalho. “Segundo a Lei 11.788, estagiar não gera vínculo empregatício, assim as instituições contratantes ficam isentas de pagar FGTS, INSS, 13º salário, ⅓ sobre férias e verbas rescisórias”, comenta. 

Além disso, os educandos contribuem para a cultura organizacional das companhias. Por estarem iniciando a jornada profissional, auxiliam com maior engajamento, motivação, foco, inovação e produtividade. “Vivemos uma Era Digital e contar com o olhar dos mais novos com certeza fará sua empresa se destacar e descobrir novas potencialidade”, afirma o presidente. 

Portanto, apesar de trimestres desafiadores, o Brasil já está se aquecendo novamente e compreendendo a importância dos talentos juvenis. Invista você também nesse caminho.

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