Vivemos em um período de constantes mudanças. Com a aceleração digital e as novas dinâmicas de negócios e na educação, os impactos na saúde mental de milhares de estagiários e estudantes são perceptíveis.
Segundo uma pesquisa feita pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), nos meses de maio, junho e julho deste ano, 80% da população brasileira tornou-se mais ansiosa por conta da pandemia do novo coronavírus. A pesquisa ouviu 1.996 pessoas maiores de 18 anos de idade e foi divulgada nas redes sociais.
O dado preocupante se torna um alerta para compreendermos a realidade do atual momento. Aos gestores e coordenadores, orienta-se promoverem práticas benéficas para o bem-estar de seus colaboradores. Muitas corporações investem em programas de meditação, atividades físicas e até mesmo acompanhamento psicológico, mesmo a distância.
Vejo muitas organizações incluírem também os estagiários nessas ações, isso faz todo o sentido. Afinal, essa modalidade é definida como o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, visando a preparação para o trabalho produtivo. Ou seja, é a forma ideal de atrelar conteúdos práticos com teóricos.
Contudo, deve-se olhar com cuidado para esses jovens. Portanto, o educando precisa de orientação e supervisão. Por esse motivo, é importante as lideranças estarem próximas para entender a realidade e oferecer alternativas capazes de auxiliá-lo a desenvolver as suas atividades com eficiência. Principalmente, em um momento difícil como esse, com muitas pessoas ansiosas por conta da atual crise no Brasil e no resto do mundo.
Vale lembrar, de acordo com a Lei n° 11.788, a carga horária de quem estagia será definida de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno ou seu representante legal. Deve constar do Termo de Compromisso de Estágio, ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar seis horas diárias e 30 semanais.
Somado aos desafios relacionados à saúde mental. Muitas instituições de ensino já estão preocupadas com a forma de disseminar o conhecimento e compreendem a necessidade de se adequar aos millennials, pois absorvem conhecimento e aprendizados de maneira diferente de muitas posturas tradicionais. Por isso, novas metodologias surgem como sala de aula invertida, aprendizagem baseada em problemas ou projetos, gamificação e design thinking.
Essas novas abordagens pedagógicas são marcadas por possuírem um papel ativo na trajetória acadêmica dos alunos. Estimulam os estudantes a serem protagonistas e se tornam autônomos na busca pelo saber. Por que não buscar esses exemplos para sua equipe?
Ao olharmos atentamente a saúde mental, a motivação e engajamento dos novos talentos, construiremos um Brasil melhor! A crise vai passar e se estivermos todos bem, cresceremos juntos!