Em um mercado cada dia mais competitivo, o estágio é a maneira mais assertiva de ingressar no mundo do trabalho. Para as empresas, é a chance de desenvolver novos talentos para compor seu time. No entanto, quando o assunto é remuneração, algumas dúvidas ainda surgem.
De acordo com a legislação, o estagiário deverá receber bolsa-auxílio ou outra forma de contraprestação, a qual tem de ser acordada, sendo compulsória a sua concessão. Nesse caso, o estágio não é obrigatório, ou seja, a atividade é vista como opcional e não necessária para a formação acadêmica.
Esse incentivo é fundamental para os alunos. Afinal, o valor recebido pode auxiliá-lo na mensalidade da faculdade, no pagamento dos estudos, investimentos em cursos extracurriculares e aperfeiçoamento profissional. Além disso, dá independência financeira para custear outras questões. Portanto, a ajuda é um grande fator para os jovens, pois o estágio torna-se, nesse contexto, um patrocinador de sua carreira.
Quando a modalidade é obrigatória, não há necessidade de recompensa pelas funções executadas. Isso acontece quando a prática faz parte do componente curricular do curso, como por exemplo, as áreas da saúde, as quais exigem um preparo maior para a formação.
Dessa forma, a bolsa-auxílio é uma conquista para os estudantes. No entanto, o dinheiro é apenas uma consequência da experiência adquirida. Eles ganham autonomia financeira, mas também se desenvolvem como futuros profissionais. Apoie e invista nisso para o benefício dos negócios, da juventude e da sociedade.
Seme Arone Junior é presidente da Abres Associação Brasileira de Estágios