O fim do ano se aproxima e com ele a maior parte dos alunos pega o seu diploma. Por conta disso, a maioria dos contratos dos estagiários são encerrados e muitos gestores se indagam se devem ou não mantê-los. Afinal, há um momento ideal para a efetivação?
De acordo com a Lei 11.788, o tempo máximo permitido para realizar a atividade é de dois anos no mesmo empreendimento. Esse período é essencial para os superiores avaliarem a performance do novo colaborador. Ao final do contrato, o jovem pode ser efetivado ou dispensado.
Segundo pesquisas, 40% a 60% dos estudantes são efetivados, principalmente quando estão nos últimos anos do curso. Ou seja, muitos líderes optam pela sua permanência antes mesmo da conclusão do TCE (Termo de Compromisso de Estágio).
O processo varia de acordo com as condições de cada corporação. Na maioria das vezes, é determinada pelo desempenho do jovem e a disponibilidade de vagas. Além disso, o próprio educando já sabe se quer ou não ficar na empresa. Assim, quando ele demonstra interesse, disposição e comprometimento com as atividades, a organização quer mantê-lo.
O mais importante é apoiar o crescimento e desenvolvimento desse talento. Não há necessidade de ter pressa. Afinal, é fundamental respeitar esse momento de aprendizagem para a formação de profissionais de excelência para o futuro de nosso país.
Seme Arone Junior é presidente da Abres – Associação Brasileira de Estágios